A estrutura que encontrou na Glassdrive/Q8/Anicolor

Jimmy já conheceu os mais contrastantes contextos em que poderia estar inserido no mundo do ciclismo, desde o ciclismo amador a uma equipa World Tour, passando por formações mais modestas da categoria continental. E aquilo que encontrou na Glassdrive/Q8/Anicolor só tem paralelo com as melhores equipas do mundo, nas palavras do próprio:

A forma como a equipa está estruturada em termos de equipamentos, do staff, da cultura, é realmente uma das melhores equipas que eu conheço, e incluo mesmo as equipas do World Tour. Os funcionários são todos muito profissionais, como os massagistas, que são de nível mundial, e todos entendem como funciona uma equipa profissional. É como se todos tivessem trabalhado no World Tour antes de vir para aqui. Numa formação do World Tour, vamos para a corrida e só precisamos de nos preocupar em andar de bicicleta. Normalmente, numa equipa continental, há outras preocupações com que temos de lidar, mas na Glassdrive/Q8/Anicolor, tudo é organizado e só precisas de andar de bicicleta e descansar, não precisas de pensar em mais nada. É realmente impressionante.

Na opinião de Whelan, a organização da formação de Águeda resulta da liderança de duas pessoas, que comandam a estrutura há já largos anos:

É um reflexo da habilidade do Rúben e do Carlos [Pereira, ed.] em conseguir parceiros para a equipa. Eles são muito apaixonados pelo ciclismo, mas também são empresários muito talentosos, e é algo que devia ser olhado por muitas equipas. Muitas equipas conseguem apenas cinco ou seis patrocinadores e dizem: ‘Ok, temos o suficiente para o mínimo necessário, agora não fazemos mais nada e esperamos que eles continuem connosco no próximo ano’. Mas o Rúben e o Carlos têm um modelo de negócios realmente bom e estão sempre à procura de mais. A dedicação e o profissionalismo são impressionantes, sem dúvida.