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PCM Entrevista: Jimmy Whelan, ciclista da Glassdrive/Q8/Anicolor

A formação feita no atletismo e a chegada tardia ao ciclismo

Fonte: Instagram de Jimmy Whelan

Um facto da carreira de Jimmy que passa despercebido até aos adeptos mais conhecedores, e que ajudou a moldar e a explicar o trajeto que o ciclista australiano fez nos últimos anos, foi a iniciação tardia no mundo das bicicletas. Isto porque durante a sua adolescência, e ainda nos primeiros anos do seu percurso universitário, Whelan praticava atletismo ao mais alto nível.

“Durante a escola, eu praticava atletismo, nomeadamente na disciplina de 1500 metros, e continuei a correr no primeiro e segundo ano da universidade.”

Foi então que uma lesão lhe retirou a possibilidade de continuar a pisar as pistas de tartan:

“A altura da lesão coincidiu com uma baixa motivação pelo atletismo. Fiquei um pouco perdido e passei um ano sem fazer exercício. Foi então que o meu pai e um dos meus amigos me disseram para começar a andar de bicicleta. Era algo diferente e uma boa maneira de voltar a ganhar condição física. A partir daí, comecei a participar em passeios com grupos de ciclistas locais, semelhantes ao que vocês têm em Portugal, e também em corridas locais. Até que passei a competir em corridas por toda a Austrália, tudo isso no primeiro ano de ciclismo, em 2017.”