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PCM Entrevista: Jimmy Whelan, ciclista da Glassdrive/Q8/Anicolor

A ascensão meteórica de Whelan até ao World Tour

Apenas dois anos depois de ter pendurado os sapatos de corrida, Whelan começou a dar nas vistas no panorama ciclístico australiano. O ano de 2017 foi pautado por alguns resultados de relevo, nomeadamente pódios em provas por etapas e critérios, o que o levou a abrir a temporada de 2018 nos campeonatos nacionais australianos, um dos momentos determinantes na carreira de Jimmy:

“Em 2018, tive a minha primeira grande oportunidade para ver se era bom o suficiente, nos Campeonatos Nacionais Australianos, onde terminei em segundo lugar na prova de estrada Sub-23. Nesse momento, pensei: ‘Ok, posso tentar fazer uma carreira no ciclismo.’. Eu amo ser atleta e adoro investir o meu tempo num desporto que oferece boas oportunidades e que me permite desenvolver como atleta e como pessoa. Acho isso importante. A bicicleta mostrou-me o estilo de vida que muitos profissionais australianos têm, as pessoas que se conhece e os lugares que se visita. Além disso, os altos e baixos do ciclismo atraíram-me, de certa forma.”

Sempre apoiado no desenvolvimento sustentado e no mérito dos resultados que foi obtendo, a exibição em solo nacional abriu as portas da Europa a Whelan, nomeadamente das corridas mais importantes do mundo para a categoria Sub-23. E foi com estrondo que Jimmy se apresentou ao velho continente, ao vencer uma prova cuja versão elite é um dos monumentos do ciclismo:

Fonte: EF Education First – Drapac p/b Cannondale

“Ao conquistar o segundo lugar nos Campeonatos Nacionais Australianos, consegui ser selecionado para correr pela seleção australiana na Europa, na categoria Sub-23. E consegui vencer a minha primeira corrida na Europa, a Volta à Flandres. Muitas pessoas pensam: ‘Como é que um trepador pode vencer a Flandres?’. Na verdade, naquele ano, tínhamos um circuito final de cerca de 50 km com muitas colinas, o que se adequava bem ao meu estilo. Ataquei cedo e consegui vencer a corrida. Na linha de partida, as pessoas perguntavam porque é que eu estava sequer a participar. E as hipóteses de eu vencer, segundo as expectativas, eram tão baixas que sempre que olho para aquela corrida penso: ‘Se eu consegui vencer aquela prova, posso vencer qualquer prova’. E mal sabia eu que vencer a primeira corrida na Europa iria mudar a minha vida.”

Mas mudou, e de que maneira!

“Assinei um contrato com a equipa EF Education First por três anos e meio, sendo os primeiros seis meses integrado na equipa de desenvolvimento e os três anos seguintes na equipa principal.

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