Taça do Mundo UCI
Esta será a 26ª edição da prova de regularidade mais importante da temporada. Disputada de outubro a janeiro, a Taça do Mundo de Ciclocrosse, organizada pela União Ciclista Internacional (UCI), é composta, este ano, por 14 etapas disputadas maioritariamente no continente europeu, apenas com uma incursão aos EUA, para a corrida de Waterloo, nos terrenos da famosa fabricante de bicicletas Trek. No velho continente, para além de provas na Bélgica e nos Países Baixos, o epicentro da modalidade, a Taça do Mundo contará também com passagens por Troyes e Flamanville (França), Dublin (Irlanda), Val di Sole (Itália) e Benidorm (Espanha; que na temporada passada marcou a estreia da participação portuguesa em provas da Taça do Mundo de Ciclocrosse). Em relação ao ano passado, saltam do calendário as etapas de Overijse (Bélgica; que passa a fazer parte do calendário do Troféu Superprestige), Besançon (França), Beekse Bergen (Países Baixos), Tabor (Chéquia; uma vez que será o palco dos Campeonatos do Mundo desta temporada) e Fayetteville (EUA; cujo retorno mínimo da edição passada foi uma machadada nas intenções dos organizadores), e passam a fazer parte do “circo” as provas de Dendermonde (Bélgica), Namur (Bélgica; após a organização dos Campeonatos da Europa de 2022), Troyes e Flamanville (França) e Hoogerheide (Países Baixos), a prova organizada pelo pai de Mathieu Van der Poel, que esteve afastada da Taça do Mundo em 2022/2023 por ser o anfitrião dos Campeonatos do Mundo 2023. Na edição deste ano podemos destacar circuitos icónicos como Namur, Gavere, Zonhoven ou Val di Sole, esta última, apesar da sua recente adição ao calendário da competição, por ser corrida num cenário coberto de neve e gelo.
O sistema de classificação da Taça do Mundo é baseado nos pontos atribuídos em cada prova da competição, que consagrará como campeão o ciclocrossista que acumular mais pontos ao longo das 14 etapas. É importante notar ainda que a classificação geral da Taça do Mundo desempenha um papel fundamental para a ordem de partida da grelha dos Campeonatos do Mundo, já que os oito melhores à geral da competição irão alinhar na primeira linha da grelha nos Campeonatos do Mundo da mesma temporada, motivo pelo qual a Taça do Mundo adquire especial relevância no calendário internacional.
Na temporada passada, o grande vencedor da categoria Elite da Taça do Mundo foi o belga Laurens Sweeck, com 385 pontos à geral, batendo Michael Vanthourenhout por 76 pontos, e deixando Eli Iserbyt a 95 pontos de distância. Na vertente feminina Elite, o domínio dos Países Baixos foi absoluto, e a competição foi decidida apenas nas rondas finais, com Fem Van Empel (395 pontos) a levar a melhor sobre Puck Pieterse (390 pontos) e Shirin Van Anrooij (264 pontos).