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Rescaldo da temporada em Portugal: a opinião dos diretores desportivos

Rádio Popular-Paredes-Boavista – José Santos

Equipa da Rádio Popular-Paredes-Boavista na 83ª edição da Volta a Portugal. Créditos: Facebook da equipa.

A Rádio Popular-Paredes-Boavista começou bem a época, com a vitória de Daniel Freitas na Clássica da Primavera. O mesmo Daniel Freitas semanas depois foi figura de destaque na Volta ao Alentejo (conseguindo pódios em etapas, e ficando no 2º lugar da classificação dos pontos), venceu uma etapa no GP de Torres Vedras, e venceu a classificação dos sprints intermédios da Clássica Ribeiro da Silva. Com Hugo Nunes, os axadrezados triunfaram na 2ª etapa do GP Abimota (onde fechou no 2º lugar da geral), venceram a classificação da montanha no GP O Jogo e dos sprints intermédios no GP Douro Internacional. A última vitória da equipa veio das pernas de Tiago Machado, no Circuito da Moita, sendo esta a última vitória do famalicense como ciclista profissional. Mas o ponto alto da equipa aconteceu na Volta a Portugal, com Luís Fernandes a ser o único ciclista a dar luta à Glassdrive/Q8/Anicolor, terminando a Grandíssima na 4ª posição (destronado do pódio no contrarrelógio final por António Carvalho).

Para o experiente Prof. José Santos “o balanço não foi positivo nem negativo, é muito à semelhança do que costuma ser a nossa equipa ao longo dos anos, uma equipa que discute sempre as principais corridas nacionais, como foi o caso da Volta a Portugal, que é o objetivo de todas as equipas. Tivemos alguns azares ao longo da temporada, principalmente com o Pedro Lopes e o Francisco Agea no princípio da época. Por diversos motivos de saúde perdemos a sua disponibilidade, mas tentamos remediar a situação. Acho que no ponto geral estamos satisfeitos com o nosso rendimento, atendendo àquilo que a equipa todos os anos tem e ao orçamento de que dispomos, na minha perspetiva cumprimos com os nossos objetivos.”