Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados – Gustavo Veloso
A primeira experiência de Gustavo Veloso como diretor desportivo não poderia ter corrido da melhor maneira. Ao volante do carro da Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados (não foi o único, pois também a Portuguese Cycling Magazine teve a oportunidade de se sentar no carro da equipa de Mortágua), ajudou a equipa beirã a conquistar sete vitórias, as mais mediáticas das quais as duas vencidas por João Matias na Volta a Portugal. Vitórias essas que permitiram à equipa lutar pela camisola verde na prova, animando as chegadas ao sprint. Deram também nas vistas (e a nível internacional, verdade seja dita) com a conquista da camisola da montanha na Volta ao Algarve, também por João Matias. Abriram a época a ganhar, com vitórias de Leangel Linarez na Prova de Abertura e na 3ª etapa da Volta ao Alentejo, conquistando pelo caminho a camisola dos pontos no GP Douro Internacional com Bruno Silva (que levou de vencida também a 1ª etapa), e finalizando a época com Francisco Morais a envergar a camisola dos sprints intermédios no GP Jornal de Notícias (além de ter vencido também a mesma classificação no GP Abimota). Mas, temos a certeza, o triunfo mais especial para a equipa este ano foi conseguido através de Ángel Sanchez no Grande Prémio de Mortágua-Pedro Silva, a corrida de homenagem ao antigo diretor desportivo e chefe da equipa, Pedro Silva.
Para Gustavo Veloso a missão foi cumprida, e da melhor maneira: “Eu penso que o balanço foi muito bom. Se no início da época me dissessem que íamos conseguir os resultados que conseguimos, se calhar não acreditava, porque não conhecia os atletas, não sabia o nível real que eles tinham… tive uma grande surpresa. Conseguimos fazer um grande trabalho. O que sabia era o tipo de trabalho que a equipa ia fazer, a imagem que queria dar, acho que isso concretizamos. E no final, os resultados que tivemos a nível de vitórias e de camisolas são a consequência do trabalho feito durante a época inteira. Iniciamos praticamente em outubro do ano passado, eu ainda estava a dar as últimas voltas de bicicleta, e já estava a começar a pensar como diretor desportivo, a gerir um bocado o grupo de atletas que tinha. E a partir daí foi ir evoluindo, eu como diretor desportivo, eles como atletas, cada vez conhecendo-nos melhor, e tentando tirar partido um dos outros o máximo possível e estou muito contente com a época que fizemos.”