Hoje estreamos uma nova rubrica denominada PCM à Boleia. Esta resulta de uma excelente oportunidade proporcionada pela equipa da Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados a dois dos membros da Portuguese Cycling Magazine que estiveram presentes na última etapa da 83ª Volta a Portugal Continente, o contrarrelógio entre o Porto e Vila Nova de Gaia.
Inicialmente, a ideia surgiu com uma boa dose de espontaneidade, loucura e reticência à mistura: poder acompanhar o contrarrelógio de um ciclista no carro da sua equipa. Volta a Portugal, contrarrelógio decisivo, último dia de prova… valia a pena tentar. E foi isso que fizemos! Dando continuidade à série de conteúdos já realizados com a equipa Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados, como o PCMInsider, propusemos esta ideia ao Xavier Silva, um dos diretores desportivos da equipa. E a resposta não podia ter sido melhor! Com toda a generosidade e simpatia, o Xavier acedeu ao nosso pedido e deu-nos o privilégio de acompanhar in loco os últimos quilómetros do Bruno Silva e do Gonçalo Carvalho nesta edição da Grandíssima. Além de uma oportunidade única para a PCM, foi também o concretizar de um sonho pessoal dos dois membros da nossa equipa.
Para embarcares connosco nesta aventura, vê o vídeo abaixo.
Após o contrarrelógio, recolhemos ainda declarações dos dois ciclistas que tivemos o privilégio de poder acompanhar dentro do carro desta equipa.
Para Bruno Silva, o balanço da Volta a Portugal foi “positivo tanto a nível pessoal como coletivo, com duas vitórias e um Top-15 na geral, só temos que estar satisfeitos”. A nível pessoal, refere que “fiz o que me competia, tive a minha oportunidade e acabou por correr bem”. Em relação a objetivos, “este ano a montanha não era objetivo da equipa, mas sim a geral. Primeiro tínhamos o objetivo dos sprints com o João Matias neste caso, depois se possível a geral, para a qual tínhamos três corredores: eu, o Gonçalo Carvalho e o Ángel Sánchez. Nas chegadas ao alto, o Ángel começou a ficar melhor classificado e foi para ele que nós trabalhámos”.
Gonçalo Carvalho faz também um balanço positivo a nível da equipa com duas vitórias na segunda e na quarta etapa desta Volta a Portugal, reforçando que “lutámos para o Top-10 com o Ángel”. Em relação ao seu desempenho individual, “entrei bem na Volta, consegui fazer décimo terceiro lugar na Torre”. Finaliza dizendo que “a ambição era fazer melhor, mas as pernas não deram. Dei o meu máximo”.
Não poderíamos terminar esta nova rubrica sem antes agradecer diretamente aos dois diretores desportivos da Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados, Xavier Silva e Gustavo Veloso, à presidente, Dona Leonor Silva, aos dois ciclistas, Bruno Silva e Gonçalo Carvalho, e a todo o staff pela oportunidade que nos deram de poder concretizar este sonho, pela experiência única que nos fizeram viver neste contrarrelógio final da Grandíssima e por toda a humildade e simpatia que sempre nos demonstraram. Será certamente um dia do qual nunca nos esqueceremos e que, seguramente, tencionamos repetir.