Categories Entrevistas Estrada Nacional

Rescaldo da temporada em Portugal: a opinião dos diretores desportivos

Atum General/Tavira/AP Maria Nova Hotel – Vidal Fitas

Alejandro Marque, na última Volta a Portugal da carreira, exibiu-se a alto nível. Créditos: Facebook d equipa

Este não foi um ano positivo para a Atum General/Tavira/AP Maria Nova Hotel no que a vitórias e camisolas diz respeito. A equipa de ciclismo profissional mais antiga do mundo não conseguiu qualquer triunfo na época que agora termina, no entanto, exibiu-se a bom nível em grande parte das provas nacionais. Disso mesmo são exemplo os vários top-10 e pódios conseguidos, como na Clássica da Primavera (6º lugar de Aleksandr Grigoriev), Clássica da Arrábida (6º lugar com Miguel Salgueiro), na Clássica Aldeias do Xisto (7º lugar de Grigoriev), Clássica Viana do Castelo (3º lugar de Grigoriev), GP O Jogo (8º lugar de Emanuel Duarte), ou na Volta a Albergaria (9º lugar de David Livramento). E na parte decisiva da época, mantiveram a toada, com o 8º e 3º lugares de Délio Fernandez no GP Torres Vedras e no GP Douro Internacional, respetivamente; o 7º lugar de Alejandro Marque no GP Anicolor, e culminou no 5º posto de Marque na Volta a Portugal, ao qual somou uma excelente exibição na prova.

Assim, esta temporada deixou em Vidal Fitas um sabor agridoce: “Foi uma época um bocado complicada. Se em 2020 e 2021 o Covid condicionou o ciclismo, nós em 2022 estivemos condicionados em termos de saúde, houve muita gente com muitos problemas de saúde durante o ano e isso condicionou o que eram os nossos planos e os nossos objetivos. Contudo, na parte importante da época (Troféu Joaquim Agostinho, GP Douro Internacional e Volta a Portugal) a equipa já esteve a um nível bastante elevado. Acho que tivemos uma imagem daquilo que valemos e nesse aspeto as coisas correram bem. Basicamente, o balanço da época resume-se a isto.”