Origens
Quais são as tuas origens, pessoais e no ciclismo?
Eu nasci em Portugal e vivi em Portugal até aos 11 anos. Depois fui para os Estados Unidos. Eu comecei a correr em Portugal aos 6 anos, corri em Portugal até emigrar e depois continuei a correr até aos 21 anos, onde comecei a estudar e fui para a universidade nos Estados Unidos. Depois regressei ao ciclismo profissional nos meus 30, acabei quando tinha 33/34 e regressei ao mundo da comunicação, negócios diferentes.
João Correia
Apesar de a paixão pelo ciclismo ser uma constante, a história de João Correia com a modalidade é tudo menos linear. Desde muito jovem que começou a competir e continuou, mesmo com uma mudança para o outro lado do Atlântico. Mas os estudos superiores, que prosseguiu na Universidade de Fordham em Nova Iorque, acabariam por levá-lo a pendurar a bicicleta, ainda que a ligação com o ciclismo tenha continuado, como refere:
A minha história é um bocadinho diferente, porque eu saí no meio dos anos 90, quando o ciclismo se estava a complicar um bocadinho. Fui estudar para a universidade e entrei no mundo profissional, em revistas em Nova Iorque. Trabalhei prediletamente em revistas de moda e depois fui ser diretor comercial de uma revista chamada Bicycling Magazine, que era a maior revista de ciclismo do mundo, e foi aí que comecei a andar de bicicleta outra vez, para perder peso. Comecei a competir para manter a motivação e depois consegui regressar ao profissionalismo. Claro, quando fui para a Cervélo, foi um desafio muito grande, especialmente estando 10 anos parado, mas foi uma história gira e foi muito bom.
João Correia
Uma “história gira” que, naturalmente, não passou despercebida à imprensa e após 2 temporadas na Bissell Pro Cycling, equipa continental norte-americana, Correia teve a oportunidade de ingressar na Cérvelo TestTeam, equipa profissional continental que, para a temporada de 2010, contava com nomes como Thor Huschovd e Carlos Sastre nas fileiras.
Como foi essa temporada na Cervélo TestTeam? O que aprendeste lá?
Foi uma temporada a sofrer muito e claro que aprendi muito. Aprendemos todos os anos, estamos sempre a aprender, não é? E especialmente o Thor [Huschovd] foi um super colega e um super amigo, que se tornou num amigo para a vida.
João Correia
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