Como começaste no ciclismo? Como se desenvolveu essa paixão?
Quando comecei a correr não era realmente suposto ser ciclismo. Eu estava a competir no triatlo, porque vim de um background de natação, e o meu treinador no triatlo foi um ex-ciclista profissional nas Filipinas, então a estrutura dos nossos treinos semanais estava cheia de ciclismo. Saímos para longos passeios e aos fins-de-semana íamos a algumas corridas. Eventualmente estávamos a fazer mais provas de ciclismo do que triatlos.
Pako Ochoa
Em toda a sua vida, Pako Ochoa praticou desporto de competição: começou no basquetebol, o ‘desporto-nacional’ das Filipinas, passou ainda pelo futebol e pelo frisbee, e entrou no ciclismo pela porta do mountain bike, acabando depois no triatlo.
O gosto pelo ciclismo de estrada desenvolveu-se ao ouvir as histórias do seu treinador, Rayzon Galdonez, sobre as corridas que disputava nas Filipinas, numa “cultura muito boa de ciclismo”. A maior destas provas – o Marlboro Tour, organizado pela marca titular – representava uma autêntica ‘grande volta’ da Ásia, com os ciclistas mais conceituados do continente a competirem durante 21 dias!
Mas entre todos os desportos que Pako Ochoa experienciou, o que torna o ciclismo tão especial?
O tipo de corrida que o ciclismo oferece é incrível! A adrenalina que se sente, o nervosismo dentro do grupo, especialmente quando voa a 60 quilómetros por hora a fazer turnos com 120 tipos ao lado. É um tipo diferente de emoção, então acredito que esse foi o ponto em que realmente me apaixonei pelo desporto. Acho que o ciclismo atrai um certo tipo de pessoas loucas, loucas no bom sentido, é uma multidão muito única.
Pako Ochoa
Foto: Arquivo pessoal
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