Sub-23 Femininas – Domingo às 12h30


Manon Bakker – Número 7 do Ranking Mundial. Dona de uma consistência admirável, com 21 top-10 em 23 participações nesta temporada, Manon Bakker chega aos mundiais com uma forma tremenda. Com dois 3ºs lugares em Hamme e na Taça do Mundo de Overijse, dos seus melhores resultados da temporada, Bakker demonstrou uma forma tremenda e, sendo capaz de impor uma potência constante por longos períodos de tempo, tem na parte de areia do circuito uma excelente oportunidade para fazer a diferença. Tendo como melhor resultado em Campeonatos do Mundo dois 5ºs lugares, em 2017 e em 2020, tem este ano uma grande oportunidade de alcançar o arco-íris.
Blanka Kata Vas – Número 12 do Ranking Mundial. 5 vitórias esta época. Após ser uma das revelações da época passada, a húngara Blanka Kata Vas confirmou todo o seu potencial ao alcançar resultados ainda melhores do que na época transacta. Com 2 vitórias em território belga este ano, foi a única não holandesa a levantar os braços neste calendário até ao momento. Terminando todas as Taças do Mundo disputadas entre as Elites no top-10, conseguiu chegar ao triunfo da classificação geral Sub-23 desta competição. Procura chegar a um título inédito para o seu país nesta modalidade e é uma das principais favoritas, embora pudesse beneficiar de um traçado com mais diferenças de elevação. Medalha de prata na edição passada, procurará melhorar um lugar.
Anna Kay – Número 11 do Ranking Mundial. Uma das atletas mais experientes em competição nesta categoria, chega a Oostende em subida de forma, após um início de época mais modesto. Tal como Blanka Kata Vas, beneficiaria de um percurso mais exigente em termos de elevação. Terceira classificada em 2020, irá procurar o sucesso internacional que lhe tem escapado nas últimas épocas, mas mais uma vez terá pela frente uma luta muito disputada nesta categoria.
Puck Pieterse – Número 27 do Ranking Mundial. 1 vitória esta época. Campeã Europeia de Sub-23 em título, tem nesta época a sua primeira como sub-23 e a jovem holandesa, bastante promissora quer no cross quer no BTT, conseguiu fazer a transição com grande sucesso. Com 6 top-10 entre as elites, conseguiu resultados de grande nível, principalmente tendo em conta a sua idade, com um 8º lugar no Koppenberg, um 7º na Taça do Mundo de Hulst e um 6º na Taça do Mundo de Tabór. Vice-campeã do mundo júnior no ano passado, não surpreenderá ninguém caso consiga, no seu primeiro ano neste escalão, o título mundial.
Aniek van Alphen – Número 25 do Ranking Mundial. 1 vitória esta época. Após um início de época surpreendente, com o triunfo na primeira prova da época, Aniek van Alphen apagou-se um pouco e acaba por chegar aos mundiais um pouco na sombra de outros nomes. No entanto, será alguém a ter em conta. Os seus 13 top-10 do ano entre as elites são prova da sua consistência e poderá ter uma palavra a dizer nesta luta. Com apenas uma participação em Mundiais até ao momento, terá excelentes possibilidades de melhorar o 12º posto do ano passado.
Marion Norbert Riberolle – Número 20 do Ranking Mundial. Campeã do Mundo Sub-23 em Dubendorf 2020, vai lutar pela revalidação deste título. No entanto, não terá tarefa fácil, já que 2020/2021 esteve longe de ser o seu ano, sempre muito afastada dos primeiros lugares das provas, mesmo considerando apenas o panorama sub-23. Demonstrou uma ligeira subida de forma na aproximação a Oostende mas terá que mostrar mais para ser um dos nomes em disputa pelo título mundial.
Inge van der Heijden – Número 13 do Ranking Mundial. Campeã Mundial de Sub-23 em Bogense 2019, tem demorado a confirmar o seu potencial após esse sucesso, algo inesperado à época já que se impôs às mais favoritas Ceylin del Carmen Alvarado e Fleur Nagengast (que entretanto e infelizmente, terminou a carreira após uma grave lesão). O percurso de Oostende deverá ser-lhe favorável, não tendo muitas diferenças de elevação e terá aqui uma última oportunidade de sucesso internacional antes de fazer a passagem definitiva para as Elites.
Fem van Empel – Número 34 do Ranking Mundial. Tal como Puck Pieterse (e Shirin van Anrooij, que após uma longa e grave lesão, deverá chegar a estes mundiais sem forma), foi uma das grandes dominadoras do escalão júnior na época passada. E tal como a sua compatriota Puck, também Fem deixou já a sua marca no primeiro ano como sub-23. Com 12 top-10 em 16 corridas, demonstrou muito potencial e deixou a certeza que, dentro de anos, fará parte da nova geração que irá dominar o ciclo-cross feminino. Os dois 4ºs lugares, na Taça do Mundo de Dendermonde e no GP Sven Nys de Baal, alcançados na transição de 2020 para 2021, são os seus principais resultados da temporada e chega a Oostende numa posição de outsider mas, tal como Pieterse, não surpreenderá ninguém caso chegue ao arco-íris. Quinta classificada em Dubendorf, na sua primeira época na modalidade após trocar o futebol pelo ciclismo, e vencedora da edição pioneira da Helen 100, a competição criada para potenciar o ciclismo feminino júnior, será um nome a seguir de muito perto.
Outros nomes a reter: Amandine Fouquenet, Harriet Harnden, Madigan Munro, Shirin van Anrooij