Internacional
2.º Miguel Ángel López – Astana Pro Team para Movistar Team

O craque colombiano deixou a sua “equipa de sempre”, a Astana, e irá para uma equipa que foi destaque num recente e extraordinário documentário da Netflix, a Movistar. Nunca ficou abaixo do oitavo lugar em qualquer Grande Volta completada, acrescentando a isso pódios no Giro e na Vuelta. Espera-se que MAL possa melhorar na Movistar, uma equipa com bastante mais “tradição”, principalmente nas Grandes Voltas.
Este trepador colombiano pode até nunca vir a ganhar um Tour (a concorrência é cada vez maior e mais jovem), mas um Giro ou uma Vuelta estarão claramente ao seu alcance. Com o apoio que a Movistar poderá proporcionar, o “Superman” terá o necessário para dar o próximo passo na sua carreira. A competitividade na equipa é grande, principalmente com as presenças de Enric Mas e Marc Soler, mas cabe a Eusebio Unzué e aos diretores desportivos da equipa tentar encontrar espaço para todos e fazer brilhar as suas melhores peças, como Miguel Ángel López.
Nacional
2.º Gustavo Veloso – W52/FC Porto para Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel

Um dos nomes em maior destaque na última década do ciclismo nacional e talvez o mais consistente. Agora com 40 anos e a caminho dos 41, foi segundo na última Volta a Portugal (repetiu a classificação de 2013 e 2016), e bicampeão em 2014-2015, e decidiu prolongar a carreira. Apesar do conhecido desejo de 2020 ser a sua última temporada, a pandemia de Covid-19, como a muitos outros, veio alterar os seus planos. Sendo assim, o espanhol decidiu rumar à formação algarvia, depois de cinco temporadas na W52-FC Porto, num total de oito épocas nesta mesma estrutura.
A amizade com Alejandro Marque provavelmente foi decisiva para este desfecho, além de poder ser mais líder do que seria na W52 – em princípio, irá partilhar a liderança com o seu grande amigo – e ter ao dispor uma equipa igualmente com qualidade e com experiência na discussão da Volta a Portugal.