Chega ao fim mais um ano e, com ele, os balanços de temporada realizados por adeptos, comunicação social especializada e os próprios atletas e equipas. Prestes a terminar um ano bastante atípico para o ciclismo (e não só), a Portuguese Cycling Magazine lança uma votação para saber quem são o ciclista do ano e a revelação do ano de 2020 para os seus leitores.
Conheça abaixo os 5 ciclistas nomeados para cada categoria, destacámos alguns dos seus feitos, e agora cabe a si votar no que pensa ter sido o corredor mais forte do ano e aquele que mais o surpreendeu. Os atletas encontram-se ordenados por ordem alfabética de acordo com o seu apelido, e da esquerda para a direita nas ilustrações anexas.
Revelação do Ano:

João Almeida – A primeira temporada do jovem português no WorldTour não poderia ter sido melhor. Alcançou um dos maiores feitos do ciclismo português na última década: o 4º lugar no Giro d’Italia, onde andou 15 dias consecutivos de Maglia Rosa, símbolo de líder da geral. Antes disso, já tinha mostrado “pinceladas de qualidade” em provas como a Volta ao Algarve, a Vuelta a Burgos, o Tour de l’Ain e na Settimana Internazionale Coppi e Bartali.
Filippo Ganna – Este foi o ano da afirmação do italiano no que concerne ao esforço contra o tempo, ganhando o título de campeão do mundo e juntando-lhe ainda quatro vitórias no Giro d’Italia (3 delas nos CRI). Ao serviço da INEOS Grenadiers, Ganna venceu 4 dos 5 contra-relógios em que participou em 2020. 2021 vai ser um ano importante, onde pista e estrada estarão na agenda do atleta piemontese.
Marc Hirschi – O jovem suíço foi um dos maiores animadores do último Tour de France sendo bastante interventivo, com uma combatividade notável, ganhando inclusivamente uma etapa. Levou de vencida a La Flèche Wallonne e obteve pódios na Liège – Bastogne – Liège e nos campeonatos do mundo de estrada. O seu talento é inegável e a evolução notável conseguida este ano deixa bastantes expectativas para a carreira de Hirschi.
Liane Lippert – A jovem alemã de apenas 22 anos conseguiu uma temporada de sonho. Começou a excelente nível na Austrália, onde inclusivamente se estreou a vencer no World Tour feminino, na Cadel Evans Great Ocean Road Race. Obteve ainda resultados bastante encorajadores noutras provas do calendário, principalmente nas clássicas acidentadas da Bélgica e no campeonato do mundo de estrada. Um dos talentos femininos a manter debaixo de olho.
Aleksandr Vlasov – O russo mostrou este ano que pode ser uma ameaça em várias provas do calendário num futuro não muito longínquo. Terminou no pódio (3º) na Il Lombardia e foi 5º no Tirreno – Adriatico. Terminou a temporada com um excelente segundo lugar na escalada ao Anglirú, ficando a escassos segundos do Top-10 final da Vuelta. Em relação a 2019, subiu uns impressionantes 98 lugares no ranking UCI.
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Ciclista do Ano:

Arnaud Démare – O francês foi dos ciclistas que melhor desconfinou. Após a interrupção da temporada devido à pandemia da COVID-19 alcançou umas impressionantes 14 vitórias, entre agosto e outubro, o que lhe valeu o recorde de triunfos na temporada de 2020. Juntou-lhes a prestigiada Maglia Ciclamino, a camisola dos pontos no Giro d’Italia, competição onde levantou os braços por 4 vezes.
Tadej Pogačar – Em 2020, Pogačar tornou-se o segundo ciclista mais jovem de sempre a ganhar o Tour de France. Foi nessa prova que se tornou protagonista de um dos momentos mais épicos da temporada quando venceu o contra-relógio final e roubou a camisola amarela a Roglič. Actualmente com 22 primaveras, este ano ficou marcado ainda pela sua estreia em pódios nos Monumentos, com o 3º lugar alcançado na Liège- Bastogne-Liège.
Primož Roglič – Com 12 vitórias em 2020, Roglič é para muitos considerado o melhor ciclista da atualidade. A vitória na classificação geral da Vuelta a España e na “monumental” Liège- Bastogne-Liège são os destaques de um ano em que acumulou quase tantos pontos UCI como em 2019 (com menos 2500 quilómetros feitos em competição). Não parece haver limites para o Rogla.
Wout van Aert – A estrela belga do ciclocrosse demonstrou em 2020 uma forma impressionante, meses depois do seu encontro horrível com as barreiras no Tour de France. Poucos esperavam este nível, mas as vitórias na Strade Bianchi e na Milano – San Remo dissiparam as dúvidas e lançaram van Aert para a melhor temporada da sua carreira. O seu pior resultado em provas de um dia foi um 11º lugar na Omloop Het Nieuwsblad.
Anna van der Breggen – A holandesa juntou, em 2020, os títulos de campeã do mundo de contra-relógio ao de campeã do mundo de estrada, um mês depois de ter sido coroada campeã europeia de contra-relógio e campeã nacional de fundo. A juntar a isto, triunfou na classificação geral do Giro d’Italia Internazionale Femminile e conquistou, pela sexta vez consecutiva, a La Flèche Wallonne Féminine. Tudo isto em apenas 26 dias de competição.
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Escolhe o teu favorito para ambas as categorias!
No início de 2021 daremos a conhecer os resultados destas votações.