PRINCIPAIS CORREDORES
Elites Masculinos
Mathieu Van der Poel

O líder do ranking mundial não é desconhecido para ninguém. Um dos corredores mais talentosos da sua geração, Van der Poel tem vindo a reduzir o número de competições em que aparece, mas não o nível em que se apresenta. Na última temporada, nunca terminou abaixo do segundo posto e garantiu o terceiro título mundial consecutivo. Conseguirá o holandês conquistar novamente o arco-íris?
Wout Van Aert

Wout Van Aert é o maior rival de Van der Poel. Número 2 do ranking, o belga venceu a última Taça do Mundo e, apesar da estrada ser o seu principal foco, terá algum interesse em revalidar o título. Ainda assim, o seu maior objetivo será recuperar o título mundial, que lhe tem escapado desde 2018. Conseguirá Van Aert alcançar o quarto título e igualar Van der Poel?
Tom Pidcock

Depois de na última temporada ter alcançado a sua primeira grande vitória como elite – e de ter sido, para além de Van Aert, o único capaz de bater Van der Poel -, o campeão olímpico de XCO entra nesta temporada com um estatuto reforçado e com mais experiência, pelo que será interessante vê-lo a intrometer-se na luta entre os dois titãs. Conseguirá o britânico afirmar-se definitivamente, ou terá de se manter na sombra de Van der Poel e Van Aert?
Toon Aerts

Toon Aerts é sinónimo de consistência. Apesar de nem sempre conseguir dar luta aos dois fenómenos, o belga aproveita todas as oportunidades que tem para garantir vitórias importantes e já venceu por duas vezes a Taça do Mundo. Na última temporada, Aerts triunfou pela primeira vez no Superprestige, superando Eli Iserbyt por apenas dois pontos. Teremos uma reedição dessa batalha?
Eli Iserbyt

Com apenas 23 anos, Eli Iserbyt ainda tem muito tempo para evoluir e concretizar todo o seu potencial. Dominador nos escalões jovens, a sua transição para elites foi feita gradualmente e, nas duas últimas temporadas, já se afirmou como um dos mais fortes no pelotão. A última temporada não foi tão boa como a anterior, especialmente na Taça do Mundo, pelo que será interessante ver se Iserbyt consegue retornar às vitórias no maior palco da modalidade.
Outros nomes importantes: Laurens Sweeck, Quinten Hermans, Michael Vanthourenhout, Lars Van der Haar, Corné Van Kessel
Elites Femininos
Lucinda Brand

A atual campeã do mundo da especialidade fez o percurso inverso ao que a maioria dos ciclistas faz e tem vindo a apostar cada vez menos na estrada para se dedicar quase a 100% ao cyclocross. Tendo tido em 2020/2021 a sua melhor época de sempre, encabeça este ano o setor feminino da Baloise Trek Lions. Depois de não ter saído do top-5 em nenhuma prova que disputou no ano passado, irá procurar superar as 12 vitórias que alcançou na época.
Ceylin del Carmen Alvarado

Tal como o seu colega de equipa Van der Poel, Ceylin del Carmen é cada vez mais uma faz-tudo. Começou apenas no cyclocross, mas já é uma habitué também nas provas de BTT, tendo participado este ano em diversas Taças do Mundo e alcançado inclusive resultados de destaque em várias provas internacionais, e, desde a criação da Plantur-Pura, começou também a competir em provas de estrada do World Tour feminino. Após uma temporada onde alcançou 10 vitórias, mas foi mais inconsistente do que na anterior, a holandesa irá certamente procurar recuperar o título mundial que perdeu em Oostende.
Denise Betsema

Mais uma holandesa no topo do ciclo-cross mundial, Betsema mostrou o ano passado que está completamente de volta, após alguns problemas com suplementos contaminados que resultaram num controlo positivo e numa suspensão que a afastou das primeiras filas de grelha. Encontrando-se muitas vezes num patamar de menor notoriedade face às suas compatriotas mais mediáticas, Betsema provou, no entanto, que no seu dia é perfeitamente capaz de se impor e de superiorizar em confronto direto com a concorrência. Com 28 anos, está a atingir a melhor fase da sua carreira e procurará certamente alcançar o seu primeiro grande título internacional.
Clara Honsinger

A norte-americana Clara Honsinger foi uma das grandes surpresas do ano passado. Com apenas 23 anos demonstrou o seu enorme talento em alguns dos traçados mais duros da temporada, classificando-se no 2º lugar final nas Taças do Mundo de Namur e de Dendermonde, duas das mais espetaculares da temporada. Revelando uma aptidão especial pelos traçados mais difíceis e com mais desnível, será que teremos a norte-americana a surpreender toda a gente nos Campeonatos do Mundo desta época, disputados no seu país?
Annemarie Worst

A holandesa Annemarie Worst teve uma época de 2020/2021 para esquecer. Afetada por várias lesões e quedas, quer na pré-época (que comprometeu o arranque da temporada), quer durante o período competitivo, nunca se encontrou verdadeiramente e revelou a consistência de outrora. Fica na retina a sua prestação nos Campeonatos do Mundo onde, apesar de um ou outro percalço, conquistou a medalha de prata. Este ano procurará certamente voltar aos resultados de outrora e esquecer o ano de 2021, onde apenas conquistou 1 triunfo.
Outros nomes importantes: Yara Kastelijn, Marianne Vos, Blanka Kata Vas, Sanne Cant, Evie Richards