GP Jornal de Notícias: Tudo o que precisas de saber sobre as etapas!
A edição deste ano contará com 1187.1 quilómetros distribuídos pelas 9 etapas anteriormente referidas. A prova contará com etapas para todos os gostos, com tiradas mais focadas para os homens rápidos do pelotão, jornadas sinuosas e, ainda, uma chegada em alto e uma crono-escalada. A prova promete bastante emoção, dado que as estradas nortenhas são seletivas e proporcionam sempre um grande espetáculo.
1.ª Etapa: Albergaria-a-Velha – Águeda (141,7 quilómetros) – 2 de setembro
A primeira tirada da competição não apresentará grandes dificuldades orográficas aos ciclistas presentes em competição, podendo ser uma das etapas em que o pelotão conseguirá terminar compacto, no entanto a chegada é efetuada em ligeira subida (1 quilómetro, com cerca de 3% de pendente média), algo que poderá tirar alguns sprinters da equação. A etapa conta com: uma contagem de montanha, em Frágoas (3.ª Categoria ao KM38.2), duas metas volantes, em Oiã ao KM74.3 e na Mealhada ao KM114.4 e um sprint especial em Angeja ao KM17.7.
2.ª Etapa: Valongo – Valongo (156,7 quilómetros) – 3 de setembro
Na segunda jornada teremos a primeira partida e chegada ao mesmo local, algo habitual nas provas da Global Media, com a Avenida 5 de Outubro a ser o palco de todas as decisões do dia. A etapa irá partir em direção a Amarante, retornando depois a Valongo pelo Marco de Canaveses. O segundo desafio já apresenta mais dificuldades que no dia transato, no entanto é esperado que chegue à linha de meta, que também será efetuada em ligeira subida, um grupo ainda bem constituído e quase compacto. A etapa conta com: duas contagens de montanha, na Serra da Agrela (3.ª Categoria ao KM20.1) e no Alto da Lixa (3.ª Categoria ao KM63.5), duas metas volantes, em Felgueiras ao KM55.6 e no Marco de Canaveses ao KM94.5 e um sprint especial em Amarante ao KM75.
3.ª Etapa: Santo Tirso (7,4 quilómetros – Contrarrelógio Individual) – 4 de setembro
E será logo ao terceiro dia de competição que irá aparecer o primeiro teste aos homens da geral: a crono-escalada à Nossa Senhora da Assunção. A etapa está de volta ao figurino do JN, sendo que foi pela última vez utilizada na edição de 2021 onde Mauricio Moreira acabaria por triunfar diante de José Neves e António Carvalho. São esperadas algumas diferenças entre os favoritos, e será aqui que a primeira seleção dos candidatos à vitória final será efetuada.
4.ª Etapa: Vila Nova de Gaia – Vila Nova de Gaia (150,1 quilómetros) – 5 de setembro
A Avenida da Beira-Mar volta a acolher uma etapa, já que o ano passado foi neste preciso local que a prova terminou. É esperada uma jornada dura no seu miolo, com a passagem por Vale de Cambra, Arouca e Castelo de Paiva na tradicional ‘Volta às Minas’, que está de volta à prova após não figurar no elenco da edição anterior. E é, precisamente, neste trecho da corrida que irão aparecer as contagens de montanha do dia em Cabanelas (3.ª Categoria ao KM54.1) e no Geopark, em Arouca (2.ª Categoria ao KM72.5). Após transpostas estas dificuldades a etapa terá algum sobe e desce, no entanto é esperado que ainda chegue um grupo bem composto à linha de meta, em Gaia. A etapa conta, ainda, com: duas metas volantes, na Farmácia do Juncal ao KM10.4 e na Junta de Freguesia de Mafamude ao KM136.6 e um sprint especial em Nogueira do Cravo ao KM38.4.
5.ª Etapa: Gondomar – Gondomar (130,4 quilómetros) – 6 de setembro
O Pavilhão de Multiusos de Gondomar é mais uma partida/chegada repetente do JN. Tal como no ano passado a etapa vai por uma margem do Rio Douro e retorna pela outra. Espera-se uma etapa com terreno irregular e com algum vento à mistura, no entanto o resultado final passará, muito provavelmente, por ser um sprint em grupo bem constituído, tal como na última edição da prova, sendo que os 2 últimos quilómetros serão efetuados em ligeira subida. A etapa conta com: duas contagens de montanha, em Castelo de Paiva (3.ª Categoria ao KM56) e em Jovim (3.ª Categoria ao KM99.8) e duas metas volantes, na Lomba ao KM28.1 e em Rio Tinto ao KM118.6 e um sprint especial em Melres ao KM85.4.
6.ª Etapa: Porto – Esmoriz (130,4 quilómetros) – 7 de setembro
O sexto dia de competição começa no Parque Oriental do Porto (outro dos locais habituais de partidas de etapa do JN) e termina na Avenida da Barrinha, em Esmoriz. O início da etapa será efetuado pela margem do Rio Douro até à Barragem de Crestuma-Lever, a partir desse momento a etapa será um carrocel de sobe e desce constante desde Sandim até Oliveira de Azeméis, no entanto é esperada uma chegada ao sprint. O vento vai ser um fator a ter em especial atenção, visto que a parte final da etapa é efetuada junto à costa. A etapa conta com: uma contagem de montanha, em Crasto (3.ª Categoria ao KM53) e duas metas volantes, em Sandim ao KM22.5 e na Ovargado ao KM119.9 e um sprint especial em Avanca ao KM62.5.
7.ª Etapa: Guimarães – Guimarães (154,8 quilómetros) – 8 de setembro
A etapa que promete ser a etapa de todas as decisões terá partida e chegada na Penha. O terreno não se afigura nada fácil já mesmo a partir do quilómetro zero sendo bastante sinuoso, sendo que as dificuldades montanhosas categorizadas só aparecem nos últimos 20 quilómetros, começando com a 3.ª Categoria de Gonça, ao KM137.6 e terminando com a ascensão à Penha (2.ª Categoria), que coincide com a meta da etapa. A subida da Penha terá sensivelmente 6 quilómetros e uma pendente média de 6% e promete causar estragos num pelotão que se espera que já chegue algo curto a esta dificuldade. A etapa conta, ainda, com: duas metas volantes, em Cabeceiras de Basto ao KM40.3 e na Póvoa de Lanhoso ao KM116.5 e um sprint especial em Vieira do Minho ao KM69.3.
8.ª Etapa: Maia – Maia (161,8 quilómetros) – 9 de setembro
A oitava etapa terá o condão de ser a etapa mais longa da prova, sendo que também apresentará dureza no decurso dos seus 161,8 quilómetros. A etapa sairá da Maia em direção a Vizela, passando pela contagem de montanha de Armil (2.ª Categoria ao KM58.1), retornando por Felgueiras e Lousada. Após esse retorno os ciclistas passarão por Santo Tirso e voltarão a enfrentar a Nossa Senhora da Assunção (2.ª Categoria ao KM132.7) pela segunda vez na prova e que promete fazer uma seleção no grupo dos favoritos, visto que desde aí até à meta distam menos de 30 quilómetros. A etapa terá, ainda, uma passagem não categorizada por Vilar de Luz a, sensivelmente, 16 quilómetros para o final que costuma ser uma contagem de montanha de 3.ª categoria e fará a seleção final dos candidatos à vitória na jornada do dia. A etapa conta, ainda, com: duas metas volantes, na Vila das Aves ao KM30.2 e em Lousada ao KM107.7 e um sprint especial em Serzedo ao KM47.9.
9.ª Etapa: Viana do Castelo – Viana do Castelo (147,1 quilómetros) – 10 de setembro
A Cidade Europeia do Desporto voltará a ser o epílogo de uma prova nacional, desta feita fechará as contas do GP Jornal de Notícias, menos de 1 mês depois de ter sido palco do final apoteótico da Volta a Portugal. Desta feita, Viana do Castelo acolherá uma etapa em linha e que terá todos os ingredientes para ser uma etapa muito movimentada. A etapa contará com uma 1.ª Categoria na Serra de Arga, ao KM70.6, que poderá efetuar logo os primeiros cortes no pelotão, sendo que a etapa terá ainda a passagem por Montaria (3.ª Categoria ao KM123.9) que se encontra já nos últimos 40 quilómetros da etapa. É crível que o pelotão não chegue totalmente compacto ao final da etapa, no entanto ainda poderá chegar um grupo composto por muitas unidades à meta instalada na Avenida Campo do Castelo, visto que a segunda parte da etapa é propícia a um reagrupamento nos derradeiros quilómetros. A etapa conta, ainda, com: duas metas volantes, em Barroselas ao KM23.9 e em Caminha ao KM104 e um sprint especial em Vila Mou ao KM130.6.
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