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Dan Martin (Israel Start-Up Nation)

A entrada de Dan Martin na Israel Start-Up Nation parecia ter consumado o seu declínio de qualidade na montanha e, especialmente após o Tour, muitos poderiam ter declarado o fim do irlandês nas grandes voltas. Após a Vuelta, a conversa era outra, e Martin provou, uma vez mais, a sua classe enquanto ciclista, com um quarto lugar que é o seu melhor posto de sempre numa prova de três semanas. Já este ano, apenas uma queda o travou no Tour of the Alps, onde se apresentou a grande nível na etapa onde Yates fez as diferenças decisivas. Dez anos depois, regressa ao Giro, desta feita com os olhos postos na maglia rosa.
George Bennett (Team Jumbo-Visma)

George Bennett é, um pouco à imagem de Soler, um corredor difícil de analisar, porque é difícil perceber o seu real valor. Já apareceu, em diversos momentos, a um nível espetacular, mas nunca conseguiu dar continuidade a essas boas indicações, nunca conseguiu explodir e dar o salto para um patamar de rendimento acima daquele em que está. Aos 31 anos, tem neste Giro aquela que é, possivelmente, a sua última oportunidade como líder numa grande volta.
Pello Bilbao (Bahrain – Victorious)

Apesar de partir como escudeiro de Mikel Landa, Pello Bilbao é um corredor que se pode intrometer na luta pela vitória. O basco, quinto classificado do último Giro, tem impressionado nas últimas provas, fechando em sexto lugar no País Basco e em segundo no Tour of the Alps – onde venceu também uma etapa -, e pode ser usado por Landa como um joker, aumentando a imprevisibilidade do desfecho de algumas das etapas mais duras. Terá Bilbao capacidade para entrar em modo Carapaz 2019 e roubar a liderança a Landa?