Efapel Cycling (José Azevedo)
A turma de José Azevedo parte para o segundo ano de existência com ambição de mostrar as camisolas laranjas, a nova cor da equipa, em cada prova onde registarem a sua presença. Depois de um primeiro ano de constituição de um núcleo coeso e de assimilação de ideias, Azevedo começou cedo a trabalhar na construção da equipa para o ano 2023, tal como nos afiançou na entrevista dada no final da temporada passada. Por essa altura, já tinham sido anunciados os nomes dos reforços Pedro Pinto (Tavfer – Ovos Matinados – Mortágua), Emanuel Duarte e Aleksandr Grigorev (ambos provenientes da APHotels and Resorts – Tavira), que vieram ocupar as vagas deixadas por Pedro Andrade (ABTF Betão – Feirense), Francisco Campos (que terminou a ligação à equipa ainda em agosto), João Benta e Fábio Fernandes (que abandonaram a modalidade).
Para Azevedo, a receita a seguir para esta temporada é simples:
Nós queremos sempre procurar o melhor resultado possível. É parte da nossa filosofia, os corredores já a incutiram. Mesmo sabendo e respeitando os níveis competitivos e os níveis do pelotão em diferentes provas, nós temos de partir sempre com esse pensamento, de lutar pelo melhor resultado possível. Logicamente sabendo que há provas com mais possibilidades de poder chegar ao triunfo que outras, mas não podemos partir a pensar que se fizermos décimo é bom. Temos de partir sempre com o objetivo e acreditar no trabalho que temos vindo a fazer, acreditar no valor dos atletas, e ir para casa com a consciência tranquila que demos o nosso máximo.

Foto: João Fonseca Photographer (UVP – Federação Portuguesa de Ciclismo)
E esta máxima parece ter passado da melhor forma para os pupilos da Efapel Cycling, já que estiveram em evidência na corrida espanhola O Gran Camiño, nomeadamente Joaquim Silva, que conseguiu um prestigiante 9º lugar, numa corrida que contou com a presença de equipas WT, e que viu Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma) vencer todas as etapas realizadas, e a geral, em luta direta com o Cowboy de Pegões, Ruben Guerreiro (Movistar).
Sabendo que a Volta a Portugal é o grande objetivo do ano para a maioria, senão mesmo todas as equipas Continentais portuguesas, não é a Grandíssima que define a época para Azevedo, que promete uma equipa agressiva durante todo o ano, como corrobora a participação na prova galega:
Vai ser a nossa conduta ao longo do ano, independentemente da prova que seja. Logicamente que a Volta a Portugal é a maior prova do ciclismo português, todos a têm como objetivo, mas não vamos estar um ano inteiro à espera da Volta a Portugal, em todas as provas tentamos ser o mais competitivos possível.