Categories Entrevistas Estrada Nacional

Antevisão da época nacional 2023: a opinião dos diretores desportivos

Tavfer – Ovos Matinados – Mortágua (Gustavo Veloso)

O ano 2022 serviu de porta de entrada de Gustavo Veloso para o seu novo papel de diretor desportivo, assumindo o comando da formação da Tavfer -Ovos Matinados – Mortágua. E dificilmente poderia pedir mais no seu ano de estreia ao volante, já que colocou os beirões como uma das equipas mais vitoriosas, coroando a temporada com a destacada exibição na Volta a Portugal, nomeadamente na luta pela camisola dos pontos protagonizada por João Matias, que trouxe um entusiasmo acrescido às chegadas ao sprint da Grandíssima.

A segunda vitória de Leangel Linarez na Volta ao Alentejo.
Foto: Matias Novo (Podium Events)

No último defeso, a equipa de Mortágua foi das que menos mexeu. A única saída foi a de Pedro Pinto, que se uniu ao projeto da Efapel Cycling, e a única entrada foi a do ex-júnior Rafael Barbas (ex-Landeiro – KTM – Matias&Araújo – Frulact), um dos melhores juniores na época transata, com alguns resultados de relevo na Taça de Portugal e na Volta à Portugal do escalão. A restante equipa manteve a base do ano passado e já conta com duas vitórias pela mão de Leangel Linarez, na Volta ao Alentejo.

Para Gustavo Veloso, a manutenção do núcleo do plantel na presente temporada permite encarar 2023 com os mesmos objetivos, apostando na continuidade do trabalho feito até então nos pontos fortes da sua equipa, que, aliás, colheu frutos já esta temporada:

Pode dizer-se que a equipa é a mesma, só saiu um atleta e entrou outro, saiu um sub-23 e entrou um sub-23… quer dizer, passou para Elite e preferiu mudar de equipa. A equipa é a mesma, e relativamente aos objetivos vamos um pouco por continuar a fazer aquilo que fizemos o ano passado, ou seja, que a equipa tenha presença na corrida, que toda a gente saiba que a Tavfer – Ovos Matinados – Mortágua está em cada corrida que participa, seja na fuga ou seja quando tivermos a oportunidade de discutir a corrida. Mas sobretudo, o que peço aos meus atletas é que tenham uma atitude profissional e exemplar, e acho que isso continuamos a ter. O trabalho está a ser feito e temos que esperar para ver se vão chegando resultados. Mas é evidente que a nossa equipa está baseada nas chegadas ao sprint e é para isso que quando tivermos oportunidade vamos trabalhar.

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *