Percurso
Para uma análise completa convém estar de olho também no percurso. Numa configuração que já estamos habituados a ver desde 2012, quando o final passou a ser em Oudennarde, o Oude Kwarement e o Paterberg serão os pontos decisivos da corrida (com três passagens em ambas as subidas). No total serão 272 km, 18 subidas e 7 setores de pavê, mas alguns passados mais de uma vez para decidir o vencedor. Para saber tudo sobre o percurso a página da corrida disponibilza o fan guide com todas as informações.
Apesar das já referidas subidas tradicionalmente decisivas nos últimos anos as diferenças até acabaram por acontecer em outras zonas. Por exemplo em 2020 Julian Alaphilippe lançou os seus ataques decisivos no Koppenberg e no Steenbeekdries, arrastando consigo Mathieu van der Poel e Wout Van Aert, isto antes da queda que o afastou da corrida e deixou os eternos rivais do Benelux para uma discussão ao sprint.
Já no ano passado vimos Mathieu van der Poel e Kasper Asgreen a descarregar Wout Van Aert na última passagem do Oude Kwaremont, para depois o dinamarquês conseguir uma surpreendente vitória ao sprint sobre o MVDP.
Mas o último ataque para uma vitória isolada coube a Alberto Bettiol, que em 2019 conseguiu deixar os favoritos para trás também na última subida do Oude Kwaremont, e que deixou o italiano um pouco debochado – como dizem os irmãos brasileiros – nos seus festejos com os companheiros.


