Tadej Pogacar
Outro grande nome é Tadej Pogacar. Mesmo estreando-se na Flandres, atualmente é impossível não considerar o bi-campeão do Tour como candidato à vitória em todas as corridas que participa, ou no mínimo como interveniente no rumo dos acontecimentos.
Foi assim na Milano-Sanremo, onde ordenou à sua equipa que aumentasse o ritmo da corrida, e também na Através de Flandres, a sua estreia em paralelos, onde tomou as rédeas da perseguição ao grupo da frente e acabou por terminar no top-10. Naturalmente falta-lhe experiência a correr estas clássicas, e Pogacar terá de estar concentrado para não deixar escapar o “grupo certo” como aconteceu a meio da semana. A equipa, onde estará o português Rui Oliveira, poderá também ser um ponto de fragilidade. O experiente Matteo Trentin continua sem estar ao seu melhor nível depois da dura queda que sofreu no Paris-Nice e não existe também grande experiência em clássicas dos outros integrantes.