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Tour de France – 6ª etapa: Dia para uma escapadinha?

Tour de France – 6ª etapa: Dia para uma escapadinha?

Colinas e colinas: há pernas para aguentar?

Os ciclistas vão enfrentar uma etapa com bastantes inclinações que não aparecem categorizadas. Existem três contagens de montanha, uma de quarta categoria e duas de terceira, com um sprint intermédio pelo meio.

Junto os ingredientes de etapa longa, o duro dia de ontem e o facto de amanhã o percurso terminar em La Super Planche de Belles Filles, os ingredientes parecem os ideiais para que a fuga possa ter novamente sucesso, até porque existem muitos corredores de qualidade atrasado na classificação geral. O momento da definição da fuga inicial poderá mostrar logo ao que vimos nisto etapa, caso se apresente uma fuga para cumprir calendário, com apenas dois ou três ciclistas das equipas menores do pelotão devemos ter a discussão reservada para os principais nomes do Tour, se for uma fuga bem composta e com várias equipas representadas aí os homens da frente têm legitimidade para sonhar em vencer no fim do dia. Não é até de descartar a possibilidade de vermos uma mudança de camisola amarela, com o pelotão a permitir que um ciclista em fuga ganhe vantagem suficiente para chegar à liderança.

No que toca aos homens rápidos, os pontos do sprint intermédio podem ser a única coisa que retiram da etapa. A par do favorito, Wout Van Aert, também Jakobsen e Sagan não querem deixar fugir as escassas oportunidades que vão tendo para conquistas os pontos da camisolda verde, até porque a versatilidade do belga coloca-o em clara vantagem perante os demais adversários.

A sensivelmente 7km para a meta os ciclistas vão enfrentar uma dura subida, o Côte de Pulventeux, com 800m a uma pendente média de 12,3%. Após a passagem desta última contagem de montanha vai ser sempre a descer até aos últimos dois quilómetros. Isto, aliado à dificuldade da subida, torna este ponto perfeito para ataques com vista à etapa e à geral. Na parte final a pendente máxima vai atingir os 11% durante 300m, seguida de uma curva perigosa que, em ligeira, subida leva à reta da meta.  

Depois de uma etapa mal conseguida, a Jumbo-Visma tem que recuperar o tempo perdido na geral. Roglic será o corredor com maior liberdade para fazer os seus arranques subida acima. Apesar disto, e depois de uma queda, tanto Roglic bem como a equipa neerlandesa devem esperar pela dura chegada a Super Planche de Belles Filles, que teoricamente permite a criação de diferenças de tempo maiores. Como referido, a etapa ajusta-se a corredores rápidos e capazes de superar a dureza das constantes subidas. A INEOS tem passado despercebida e Pidcock pode ter uma palavra a dizer. Também Mathieu Van der Poel tem estado com baixo rendimento, como o próprio afirma, mas não se pode descartar. Pensemos no exemplo de Van Aert e das dores no joelho, que ainda assim o permitiram dar espetáculo nas primeiras etapas.  

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Favoritos nas Casas de Apostas:

*** Wout Van Aert

** Tadej Pogacar, Matej Mohoric

* Mathieu van der Poel, Dylan Teuns, Michael Matthews

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