Na edição de 2023 da Strade Bianche, uma das clássicas mais aguardadas pelos fãs de ciclismo, Tom Pidcock (INEOS Grenadiers) foi o grande vencedor, atacando a mais de 50 quilómetros e sobrevivendo a todas as tentativas de perseguição. Já Rui Costa esteve sempre entre os melhores e alcançou a melhor classificação de sempre de um português nesta prova: 4º lugar.
O dia iniciou-se com uma fuga de poucos ciclistas, o que é pouco habitual numa clássica: Alessandro De Marchi (Team Jayco AlUla), Sven Erik Bistrom (Intermarché – Circus – Wanty) e Ivan Romeo (Movistar Team). O italiano seria o último homem a ser alcançado e logo por aquele que seria o grande vencedor do dia. Tom Pidcock arrancou numa descida no setor de sterrato do Monte Sante e rapidamente ganhou vantagem sobre a concorrência.
Contudo, o femónemo britânico nunca alcanlou uma grande vantagem para os perseguidores, o que manteve a corrida em aberto. Os diversos setores reduziram esses perseguidores para apenas 5: Rui Costa (Intermarché – Circus – Wanty), Valentin Madouas (Groupama-FDJ), Matej Mohoric (Bahrain Victorious), Tiesj Benoot e Attila Valter (Jumbo-Visma). De forma surpreendente, nem Mathieu Van Der Poel nem Julian Alaphilippe conseguiram estar na frente, com ambos a terminarem fora do top 10.
Os ataques sucederam-se entre os perseguidores, que nunca encontraram uma verdadeira colaboração entre si, de modo que todos os esforços para alcançar Pidcock seriam infrutíferos. O ciclista britânico entrou na Via Santa Catarina com uma vantagem confortável o suficiente para levantar os braços à entrada da Piazza del Campo, em Siena. Valentin Madouas (Groupama-FDJ) foi 2º e Tiesj Benoot (Jumbo-Visma) completou o pódio da prova. Rui Costa chegou imediatamente atrás, após uma exibição de fazer lembrar os seus melhores anos.
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