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PCMScience #1 – Treino em altitude: como e porquê?

Bem-vindos à PCMScience, uma rubrica que aproxima a ciência ao ciclismo. A ciência está presente em tudo o que nos rodeia, e é a força motriz do desenvolvimento e do progresso. Ora, e o que tem sido o ciclismo nas últimas décadas senão isso mesmo? Uma tentativa de tornar o binómio máquina-ciclista mais eficiente e, em última instância, rápido. Assim, aqui iremos abordar temáticas que, através da aplicabilidade da ciência, passaram a ter um impacto significativo na forma de correr e no ciclismo moderno. Sempre com o objetivo de simplificar o que pode parecer complicado, e com suporte em estudos científicos relevantes para as questões em análise, tentaremos aumentar, ainda mais, o vosso entusiasmo sobre o nosso desporto, e despertar, se ainda não for o caso, o gosto pela ciência.

O tiro de partida desta rubrica vai ser dado no Teide, em Tenerife. Ou então Sierra Nevada. Talvez Andorra. O que têm em comum todos estes locais? Não, não é o facto de se situarem em território espanhol. Mas sim de serem apenas três dos locais mais procurados pelas equipas profissionais de ciclismo para realizar os seus já habituais estágios em altitude. Sim, é aqui que vamos começar: a altitude. Porque é que treinar em altitude é tão importante para os ciclistas? Quais os efeitos da altitude a nível fisiológico e bioquímico? E quais as possíveis vantagens que estes atletas podem ter no seu rendimento em cima da bicicleta? É isso que vamos tentar perceber com este artigo.

2 – A fisiologia do ciclismo

3 – Recordando conceitos

4 – Maior altitude, menos oxigénio

5 – Adaptações hematológicas após altitude: boost de hemácias

6 – Adaptações não-hematológicas após altitude: economia, músculos e lactato

7 – Diferentes modelos de treino em altitude

8 – Fatores que podem condicionar a adaptação ao treino em altitude

9 – Em jeito de conclusão…

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