Categories Entrevistas Estrada Internacional

Giro d’Italia: O Legado Português

Acácio da Silva

Acácio da Silva venceu a etapa 2 no Giro d’Italia de 1989, quando estava na equipa Carrera-Jeans.

O sonho cor-de-rosa vinha pelas pernas de Acácio da Silva em 1982, quando fez a sua primeira aparição no Giro d´ Itália, mas só em 1985 levantaria os braços e faria os portugueses vibrarem, ao conquistar a sua primeira vitória na 8ª etapa Foggia-Matera, e não ficava por aqui, gritando novamente vitória na 10ª etapa (Crotone-Paola), nesse mesmo ano. 

Não desiludindo, Acácio da Silva, na sua 5ª participação no Giro (1986), conseguiu o primeiro Top 10 para Portugal, associado a mais duas vitorias em etapas, nomeadamente: Vezzano-Rieti (9.ª etapa) e Bassano del Grappa-Bolzano (21.ª etapa).

Acácio da Silva vestiria pela primeira vez a Maglia Rosa na edição de 1989, sendo líder durante 2 dias, incluindo a vitória na etapa Catania-Etna, 2.ª etapa, uma jornada difícil de montanha. 

A história de Acácio da Silva no Giro continuou até 1993, e que por diversas vezes fez o seu nome sonante nas etapas de montanha, sendo à época o maior nome na história do ciclismo português, depois de Joaquim Agostinho. Além das vitórias no Giro, Acácio da Silva arrecadou 3 vitórias no Tour de France, e diversos pódios nas Clássicas da Primavera. 

Rúben Guerreiro no alto de Roccaraso, na vitória da 9ª etapa no Giro d´Itália 2020.

Rúben Guerreiro

Rubén Guerreiro, na sua estreia no Giro, pela EF Pro Cycling, colocaria o seu nome na história do ciclismo luso, gritando vitória no alto mítico de Roccaraso, na 9.ª etapa da edição de 2020. 

Foi após a vitória na 9º etapa que começou a sua luta pela Maglia Azul, a liderança das montanhas, e assim foi, Rubén Guerreiro vestiu a Maglia Azul durante grande parte da prova e no final venceu-a, tornando-se assim o primeiro português a conquistar uma camisola numa Grande Volta.