Análise das etapas e favoritos
1ª Etapa: Sobreira – Paredes (138,9 quilómetros)
A primeira etapa da prova será aquela que irá reunir as duas únicas dificuldades montanhosas categorizadas da corrida e ambas estarão presentes na primeira metade da etapa: Capela (3ª Categoria) e Senhora do Salto (4ª Categoria). Não deverão causar grande incómodo às equipas que queiram levar a corrida controlada para uma hipotética chegada ao sprint na Avenida da Liberdade, em Paredes, que foi o palco da chegada da última etapa do Grande Prémio O Jogo. De referir que os ciclistas efetuarão 3 passagens pela meta, sendo que a quarta passagem será a que irá atribuir o vencedor.

Fonte: Strava
2ª Etapa: Rebordosa – Lordelo (136 quilómetros)
A derradeira tirada da prova não irá contar com nenhuma dificuldade montanhosa categorizada, no entanto o percurso será algo ondulado. A etapa poderá chegar ao sprint, mas não é de se descartar que um grupo de aventureiros tome as rédeas da corrida e leve avante uma fuga vitoriosa. A etapa irá terminar junto à Estátua de Ribeiro da Silva, em Lordelo. Tal como na etapa transata a etapa irá conter um circuito, desta feita com 5 passagens pela meta, sendo que a sexta passagem será a que irá atribuir o vencedor e fechar a classificação geral da Clássica Ribeiro da Silva.
Relativamente aos ciclistas que irão estar na prova, nomes como: Aleksandr Grigorev (Atum General / Tavira / AP Maria Nova Hotel), Rafael Silva e Tiago Antunes (EFAPEL Cycling), Luís Mendonça (Glassdrive / Q8 / Anicolor), César Fonte (Kelly / Simoldes / UDO), Daniel Freitas (Radio Popular – Paredes – Boavista) e Daniel Mestre (W52 – F.C. Porto) poderão ter aqui uma prova que se adequa às características de todos eles e serão bons nomes para a geral final e para ambas as etapas. Não nos podemos esquecer também de Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor) e, ainda, José Neves (W52 – F.C. Porto) que já nos habituaram a boas exibições em provas com estas características. A equipa espanhola da Aluminios Cortizo traz um bloco bastante interessante, que poderá almejar a um top-10 final, onde pontificam os nomes de Sergio Chumil e de Jeison Rujano, 5º e 7º da Volta a Portugal do Futuro, respetivamente. De realçar o regresso à competição de Francisco Campos (EFAPEL Cyling) e Luís Gomes (Kelly / Simoldes / UDO) depois de terem estado afastados por algum tempo devido a problemas de saúde e lesões.


