A mudança para a Efapel Cycling e as dificuldades iniciais devido à lesão no joelho
O ano de 2022 começou com uma enorme mudança para Francisco Campos. Depois de 3 anos na W52 – F.C. Porto, assumiu um novo desafio na carreira, unindo-se ao novo projeto de José Azevedo, a Efapel Cycling. No entanto, a temporada começou logo da pior maneira: “Logo na Prova de Abertura, na chegada a Águeda, tive uma queda violenta que me causou uma lesão no joelho” como nos confidenciou. Acrescentando que esse joelho “estava fragilizado da época passada, fui operado em outubro de 2021 e estava ainda a recuperar”. Porém o pior ainda estaria por chegar na Volta ao Algarve de 2022: “Tentámos recuperar o meu joelho a tempo do Algarve, mas sem sucesso. Seguiram-se 2 meses de paragem completa até poder começar aos poucos a caminhar sem dores e depois retornar à bicicleta”. Francisco afirma que esta lesão foi “a que marcou mais, não só a nível físico como psicológico”. Neste momento difícil na sua carreira, o apoio da namorada e da família foi fundamental.
“As pessoas importantes estão sempre lá para nos iluminar nos momentos de maior escuridão, a minha namorada é sempre o meu maior pilar porque está todos os dias comigo, mas também a minha família e o meu fisioterapeuta ajudaram na minha recuperação”
— Francisco Campos
Campos acabaria por voltar à competição em junho durante o Troféu Ribeiro da Silva, e, pouco depois, seria convocado para formar parte da seleção portuguesa nos Jogos do Mediterrâneo, na Argélia, onde as coisas não acabariam por correr como o desejado e acabaria por terminar a prova no 51º lugar.
“Sempre tive orgulho de representar a seleção e por isso é sempre uma boa experiência, é certo que vinha de uma lesão, mas competir era importante para mim e para ganhar ritmo e evoluir”
— Francisco Campos

Foto: Jornal O Jogo