Reações da Federação Portuguesa de Ciclismo
A Federação Portuguesa de Ciclismo, naturalmente, também se pronunciou sobre o caso, primeiro num comunicado no dia em que sairam as primeiras notícias e posteriormente o presidente Delmino Pereira em entrevista a alguns meios de comunicação.
“Não é o momento para comentar este caso concreto, na medida em que não existem informações detalhadas sobre o que estará em causa. Cabe-nos aguardar serenamente o desenrolar do processo, confiando na independência das entidades que lideram as averiguações. Queremos, no entanto, reafirmar o total compromisso da Federação Portuguesa de Ciclismo com um desporto moderno, científico, aberto ao mundo e à tecnologia, que condena frontalmente toda e qualquer atividade tendente a adulterar a verdade desportiva. Neste aspeto, acreditamos que a autorregulação é um passo fundamental para aproximar o ciclismo português das melhores práticas já existentes a nível internacional. O desenvolvimento ético do desporto depende, antes do mais, do compromisso entre todos os agentes desportivos. Foi por isso que, por iniciativa da Federação Portuguesa de Ciclismo, foi assinado pela Federação, Podium, Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais e as dez equipas continentais portuguesas o Convénio para a Proteção e Valorização do Ciclismo Profissional em Portugal. Trata-se de um documento que funciona como manual prático de autorregulação de todo o ecossistema do ciclismo profissional português, estabelecendo normas de exclusão para os prevaricadores, aceites por todos.” – Comunicado da Federação Portuguesa de Ciclismo no dia 24/04/2022
«Recebemos do tribunal a informação de que os diretores desportivos da W52-FC Porto, Nuno Ribeiro e José Rodrigues, não podem exercer funções durante três meses, o que comunicámos hoje [ontem] aos responsáveis da equipa e à UCI. E sem diretores desportivos a equipa não poderá competir. No que respeita aos restantes casos, temos de aguardar por mais informações para agir.» – declarações à ‘A Bola’ no dia 27/04/2022