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Operação Prova Limpa, o que já se sabe.

Danos reputacionais

Independentemente do dito anteriormente, as notícias sobre o processo causam inevitavelmente julgamentos em praça pública e, neste caso em específico, colocam em dúvida os resultados obtidos na estrada e o nome de patrocinadores, atletas e demais pessoas ligadas à equipa.

Como agravante temos o caso de Raul Alarcon que levou a uma suspensão de quatro anos do corredor espanhol e a ainda à retirada dos títulos das Voltas a Portugal de 2017 e 2018, atribuídos a Joni Brandão e Amaro Antunes respectivamente, e demais resultados conquistados pelo corredor nesse período, com destaque para a Volta às Astúrias de 2017, onde tinha batido Nairo Quintana. 

Como é óbvio, e como acontece sempre neste caso, os patrocinadores sentem o peso da publicidade negativa que um caso destes traz, e como podemos perceber as partes tentam de alguma forma afastar as suas responsabilidades no caso. Mas de uma forma mais geral toda a modalidade é afetada, como sabemos a queda em generalizações acaba por ser inevitável e é possível ver desde o início deste caso o crescimentos do descrédito do público em geral para com a modalidade e também vemos novamente o ciclismo nacional voltar às bocas da comunidade internacional que acompanha a modalidade, mas pelos piores motivos.