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Volta a Portugal do Futuro: o escalão de sub-23 em busca de glória!

Análise das etapas

1ª etapa: Caldas da Rainha – Abrantes (130,9 quilómetros)

A primeira tirada da Volta a Portugal do Futuro irá ligar Caldas da Rainha a Abrantes e terá um perfil maioritariamente plano, esperando-se uma chegada em sprint, no entanto o último quilómetro poderá provocar algumas surpresas, visto que tem uma ligeira subida que chega a ter 10% de pendente média. A etapa do dia irá contar com três metas volantes (Martingança, Batalha e Constância) e dois prémios de montanha (Nazaré – 4ª categoria – e Alto de Alvados – 3ª categoria).

Perfil da 1ª Etapa.
Fonte: Podim Events (Organização da prova)

2ª etapa: Lousã – Águeda (141,1 quilómetros)

A segunda etapa da prova, que ligará a Lousã a Águeda, terá um figurino sensivelmente idêntico ao da primeira tirada, onde mais uma vez se espera uma chegada ao sprint na Avenida 25 de Abril, o mesmo palco da chegada da Prova de Abertura, realizada em fevereiro. A chuva irá marcar presença durante o decurso da etapa e poderá causar problemas acrescidos aos ciclistas. Mais uma vez, a etapa irá contar com três metas volantes (Vila Nova de Poiares, Cantanhede e Oliveira do Bairro) e, desta feita, três prémios de montanha (Miranda do Corvo – 4ª categoria, Espinheira – 3ª categoria – e Luso – 4ª categoria).

Perfil da 2ª Etapa.
Fonte: Podim Events (Organização da prova)

3ª etapa: Ovar (Cortegaça) – São Pedro do Sul (São Macário) (122,9 quilómetros)

Ao terceiro dia de prova teremos a etapa rainha da 29ª edição da Volta a Portugal do Futuro, com a chegada a São Macário (1ª categoria). Se no dia anterior tivemos o mesmo palco da chegada da Prova de Abertura, nesta etapa teremos a partida na Avenida da Nazaré, tal como já tinha sido o palco da partida da Prova de Abertura. A etapa não oferece grandes dificuldades até à última ascensão do dia, onde a subida para São Macário irá, em princípio, ditar a geral final da prova, visto que a subida terá 9,1 quilómetros e uma pendente média de 9,7%. A subida é dura e não tem grandes zonas de descanso, tendo estado já presente em duas edições da prova: em 2015 (com vitória de Rui Carvalho, atual ciclista da Tavfer / Mortágua / Ovos Matinados) e em 2017 (com vitória de José Neves, atual ciclista da W52 / F.C. Porto, numa exibição memorável pela subida acima, ganhando com quase 3 minutos de avanço para o segundo classificado).

Perfil da subida a São Macário.
Fonte: Strava

Além do prémio de montanha de São Macário, a etapa irá ter mais dois prémios de montanha (Sever do Vouga e Arcozelo das Maias, ambas de 3ª categoria) e ainda três metas volantes (Estarreja, Oliveira de Frades e São Pedro do Sul).

Perfil da 3ª Etapa.
Fonte: Podim Events (Organização da prova)

4ª etapa: Gouveia – Castelo Branco (150,7 quilómetros)

A última etapa, que é a mais longa da competição, começa logo com uma ascensão de 17 quilómetros às Penhas Douradas (2ª categoria) e que poderá permitir lançar desde logo a corrida, no entanto ao estar tão longe da chegada não terá, muito provavelmente, efeito nas contas finais da etapa. O outro ponto alto da tirada será a subida à Serra da Gardunha (3ª categoria), que terá 7,5 quilómetros de extensão e que poderá dar ideias aos ciclistas que quiserem atacar a liderança da prova e retificar o tempo perdido no dia anterior, no entanto não será fácil fazer diferenças, visto que até ao final serão quase 40 quilómetros a rolar. A chegada dá-se em ligeira subida e irá proporcionar um bom espetáculo no fecho da prova. A etapa contará também com três metas volantes (Belmonte, Caria e Fundão).

Perfil da 4ª Etapa.
Fonte: Podim Events (Organização da prova)

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