A primeira prova em Portugal e as diferenças entre o pelotão amador espanhol e o pelotão nacional

O fim de semana passado marcou a estreia de Vicente em solo nacional durante o Troféu Ribeiro da Silva, ele que se mostra entusiasmado por poder correr a este nível: “Estou feliz porque correr com os profissionais é outra coisa!”. O ciclista de Valladolid referiu-nos que “vim em boa forma da equipa do Vigo – Rías Baixas”, acrescentando que a boa forma o ajudou a ter um bom rendimento: “Mesmo que tenhas certos gastos de energia a mais na corrida podes continuar a ajudar a equipa e até fazer um bom resultado, no mínimo um resultado aceitável que servirá para que a equipa fique entre os 2 ou 3 primeiros na classificação por equipas”, ele que finalizou a prova em 18.º na geral e em 4.º na classificação dos sprints intermédios.

No entanto, nem tudo correu bem ao jovem nesta sua primeira aparição em solo nacional: ”Não estava bem de todo, porque eu estava um bocado constipado”, acrescentando que, mesmo assim, está bastante feliz com o que conseguiu. Vicente refere que “é difícil mudar de um lugar para outro [do pelotão amador espanhol para Portugal] e estar mais ou menos à frente. Acho que estou numa posição aceitável para as primeiras corridas” e remata que espera melhorar cada vez mais.

Por fim, Vicente analisou as grandes diferenças entre o pelotão amador espanhol e o pelotão nacional: “Aqui em Portugal não se para, acima de tudo”, acrescentando que as saídas para a estrada também são algo diferentes: “A primeira hora é horrível, são as famosas ‘saídas à portuguesa’, mas, se te souberes mover no pelotão, consegues manter-te bem no grupo”, sendo que “se fores um corredor atento, podes até entrar em cortes”.