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Guia do Ciclocrosse Nacional

2021/2022: Uma época de grande emoção!

A temporada transata decorreu sem grandes problemas naquela que era uma temporada que ainda estava algo assolada pela pandemia, no entanto as provas tiveram bastante adesão em termos de ciclistas e também de público, principalmente, no Campeonato Nacional realizado em Santo Tirso. Fica aqui um pequeno resumo do que aconteceu o ano passado:

Juvenis

O pelotão Juvenil, os mais novos a disputarem as provas de ciclocrosse, brindou-nos com excelentes corridas com nomes como Gonçalo Costa (Póvoa Cycling Academy / CDC Navais), Hugo Ramalho (Clube BTT Matosinhos), Afonso Monte (AXPO / FirstBike Team / Vila do Conde), João Vigário (DOMARSA / Santa Cruz / Bicicastro) ou, ainda, o espanhol Xian Alvariño a destacarem-se e a mostrarem todo o talento durante as provas. O campeão nacional de juvenis masculino foi Gonçalo Costa e a campeã nacional de juvenis foi Leonor Lopes (Clube BTT Matosinhos).

Cadetes

O seguinte degrau na formação, o escalão de Cadetes, foi dominado quase por completo por parte de Miguel Pereira (Guilhabreu BTT), ganhando 4 das 5 provas da Taça – sendo que João Fonseca (Clube BTT Matosinhos) ganhou a outra prova – e sagrando-se o campeão nacional masculino, já a campeã nacional feminina do escalão foi Margarida Vasconcelos (AXPO / FirstBike Team / Vila do Conde), ao passo que Beatriz Guerra (BTT Loulé / Elevis) se sagrou vencedora de todas as etapas da Taça.

Juniores

No escalão Júnior a ciclista mais forte ao longo do ano foi Beatriz Sousa (BTT Loulé / Elevis) que venceu 3 das 5 provas da Taça, sendo que a campeã nacional acabaria por ser Mariana Líbano (Guilhabreu BTT), depois de protagonizar uma excelente corrida em Santo Tirso. Já do lado masculino a luta foi titânica entre Rafael Sousa (Guilhabreu BTT), Tomás Mota (Landeiro – KTM – Matias & Araújo – Frulact) e Tomás Gaspar (Penafiel Bike Clube), sendo que Sousa e Mota somaram 2 triunfos cada e Gaspar arrecadou a outra vitória. No campeonato nacional foi Sousa a levar a melhor em pista.

Masters

Passando para o pelotão de Masters, que nos brinda sempre com grandes números em termos de grelhas e grandes batalhas em pista, também foi uma época de grande emoção nas diversas faixas etárias em disputa. Nas Master 30 femininas a luta durante a temporada foi grande entre Ana Barata e Patrícia Rosa (C E Gonçalves / Azeitonense), cabendo a Ana Barata sagrar-se vencedora da Taça, sendo que a campeã nacional foi Nádia Mendes (BTT Gardunha / Fundão / Create), ao passo que nos Master 30 masculinos a luta entre Rúben Nunes (AXPO / FirstBike Team / Vila do Conde), Fábio Oliveira e Augusto Midão (Rompe Trilhos / AJPCar) foi enorme ao longo da temporada dividindo entre si a maioria dos triunfos nas provas da Taça, sendo o título só decidido na última prova da Taça, onde Nunes acabaria por levar a melhor e bater Oliveira. Já Midão acabaria por se sagrar o campeão nacional de Master 30 com uma excelente exibição num percurso enlameado em Santo Tirso. Nas Master 40 femininas foi Virgínia Moreira (SAERTEX Portugal / Edaetech) a dominadora da competição, vencendo todas as etapas da Taça e o campeonato nacional, ao passo que nos Master 40 masculinos o grande vencedor da Taça foi Pedro Marques (BTT Seia) que se pautou por uma enorme regularidade terminando todas as etapas na 2ª posição. Rogério Matos (Rompe Trilhos / AJPCar), que venceu 3 etapas da Taça, levou de vencida o campeonato nacional. Nas Master 50 femininas Filomena Paulo (RÓÓDINHAS / Master Vantagem) quase não teve oposição vencendo as 2 etapas da Taça onde esteve presente e o campeonato nacional, ao passo que nos masculinos o grande dominador da temporada foi António Passos (Rompe Trilhos / AJPCar) que ganhou as 5 provas da Taça e sagrou-se campeão nacional. Por fim, nos Master 60 foi Joaquim Pinto (Silva & Vinha / ADRAP / Sentir Penafiel) quem se destacou vencendo o campeonato nacional e todos os eventos da Taça.

Elites

O pelotão de Elites também disfrutou de uma excelente época com grandes batalhas e boas lutas, sempre com corridas emocionantes do início ao fim. Nas Elites femininas a grande dominadora da temporada acabou por ser Joana Monteiro (AXPO / FirstBike Team / Vila do Conde) que venceu todas as provas da Taça, no entanto acabaria por não conseguir bater Ana Santos (X-Sauce Factory Team) no campeonato nacional, naquele que foi o 4º título consecutivo de Santos. Já nos Elites masculinos a batalha foi de início ao fim entre Mário Costa e Vítor Santos (AXPO / FirstBike Team / Vila do Conde), com grandes lutas em pista nas várias provas, sendo que Costa levou a melhor sobre Santos na Taça e também se sagrou campeão nacional.

Os campeões nacionais de 2021/2022.
Foto: UVP – Federação Portuguesa de Ciclismo

1 comment

Carlos araujo says:

Bom dia
Excelente iniciativa e explicação da época
Nos master 50 falta referir o campeonissimo com mais de 20 camisolas de campeão nacional António sousa
Nos elites nota se uma grande ausência de vários atletas do btt e especialmente da estrada . Na estrada estam aos poucos a entra na modalidade e últimos anos tem aparecendo novos atletas . Mas deveriam ser mais .
Algumas Alterações aos regulamentos deste ano
Saliento o modelo que tem a Galiza em relação ao ciclocross que permite mas escolas a participação com outro tipo de bicicleta e mesmo na Bélgica isso acontece , mas em Portugal somos mais rígidos nas regras . Certamente para o vencida modalidade !
Excelente artigo

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