Keegan Swirbul: “Um dia, quero ver o Tadej Pogačar alinhar e ver se consegue derrotar a W52”
Ciclista norte-americano, 25 anos, da Rally Cycling. Estreiou-se na Volta a Portugal em 2020 e vai repetir participação este ano.
– Antes de correres a Volta a Portugal, já tinhas ouvido falar da corrida?
Sim, claro, já tinha ouvido falar da corrida antes de fazê-la no ano passado. Ouvi dizer que é uma das corridas mais difíceis do mundo, com o calor, as subidas e as táticas agressivas de corrida.
– Houve algo na Volta que te tenha impressionado e que retenhas até hoje?
Muitas coisas impressionaram-me! Especialmente durante o Covid no ano passado. A Federação Portuguesa tinha tudo completamente organizado e senti-me muito seguro. Os percursos foram absolutamente incríveis e Portugal é, sem dúvida, um dos países mais bonitos do mundo. Os ciclistas na corrida foram alucinantes. Incrivelmente fortes!
– Há alguma corrida internacional que possas comparar com a Volta?
Honestamente, não acho que haja nenhuma corrida de ciclismo no mundo que seja comparável à Volta. É uma corrida muito original na medida que é de longe o objetivo mais importante para todos os ciclistas portugueses, mas no grande esquema do ciclismo global, não acho que seja uma das corridas mais divulgadas. Também as táticas na corrida, bem como as rivalidades entre as equipas portuguesas, são muito interessantes e muito diferentes comparativamente com as corridas normais. Em muitos casos, tornaram a corrida muito mais difícil para mim! Full gas todos os dias!
– Que opinião sobre a corrida e o ciclismo português trouxeste da tua participação na Volta?
A minha opinião sobre o ciclismo português e os ciclistas de Portugal é muito positiva. Achei-os muito respeitosos até para com equipas como a minha, que obviamente não é portuguesa. E sem dúvida são alguns dos ciclistas mais talentosos do planeta. Um dia, quero ver o Tadej Pogačar alinhar e ver se consegue derrotar a W52 (risos).