Arranca, já amanhã, a 7.ª edição da Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela, que irá contar com 3 etapas. O percurso do certame será bastante ondulado, com especial destaque para a 3.ª etapa que conta com as subidas das Penhas Douradas e da Torre. A maior novidade desta edição é mesmo a subida para o escalão 2.1 UCI, algo que já não acontecia desde 2019.
Estão inscritos 108 ciclistas, distribuídos por 16 equipas. Em prova estarão presentes: 4 equipas UCI ProTeam (Burgos-Burpellet-BH, Caja Rural-Seguros RGA, Equipo Kern Pharma e Euskaltel-Euskadi); 4 equipas Continental UCI estrangeiras (China Glory – Mentech Continental Cycling Team, Illes Balears Arabay Cycling, REMBE | rad-net e Universe Cycling Team) e 8 das 9 equipas Continental UCI portuguesas (Anicolor / Tien21, AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense, Credibom / L.A. Alumínios / Marcos Car, Efapel Cycling, Feirense – Beeceler, Gi Group Holding – Simoldes – UDO, Radio Popular – Paredes – Boavista e Tavfer – Ovos Matinados – Mortágua). A grande ausente da prova será a Aviludo – Louletano – Loulé.
Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela: Tudo o que precisas de saber sobre o percurso!
A prova irá ter 3 etapas, como acima referido, e os ciclistas irão percorrer 559,9 quilómetros durante os 3 dias de competição. A corrida irá ter jornadas bem onduladas, privilegiando um perfil de ciclista mais atacante. As duas primeiras etapas poderão decidir-se com um pequeno grupo ao sprint, favorecendo ciclistas que passem a média montanha e tenham uma boa explosão final. Espera-se que as grandes decisões estejam reservadas para Seia, no domingo, com a Torre a poder definir o resultado final da corrida.
1.ª Etapa (sexta-feira 23/05): Almeida – Penamacor (191,2 quilómetros)
A primeira tirada do certame será a mais longa da competição, sendo aquela que poderá ser considerada a menos dura. As dificuldades orográficas categorizadas só irão aparecer já no último terço da etapa, com o encadeado de subidas de Alpedrinha (2.ª Categoria) e Castelo Novo (3.ª Categoria). Já após serem transpostas essas contagens de montanha o percurso aligeira um pouco, com a chegada a Penamacor a ser efetuada em ligeira subida. Com este figurino, tanto pode chegar um pequeno grupo e discutir a etapa ao sprint, ou alguém isolado. A etapa conta, ainda, com 3 Metas Volantes, em Belmonte (ao quilómetro 88,2), no Fundão (ao quilómetro 124,2) e em Reguengos de Monsaraz (ao quilómetro 131,7).

Fonte: Organização da prova
2.ª Etapa (sábado 24/05): Figueira de Castelo Rodrigo – Celorico da Beira (188,4 quilómetros)
O segundo dia de competição traz-nos uma etapa na linha da do dia anterior, porém irá ter um percurso ainda mais rendilhado. A primeira contagem de montanha irá aparecer relativamente cedo, com a 3.ª Categoria de Marialva, ao quilómetro 43,9. Após a passagem por esse ponto a corrida entra num carrossel de sobe e desce constante. A parte mais dura da tirada chegará com a 3.ª Categoria de Prados, ao quilómetro 135,9. A partir daí o percurso não irá ter muitos metros planos, sendo que dada a orografia é bem possível que um pequeno grupo se forme e possa batalhar pela vitória. O final será, mais uma vez, efetuado em ligeira subida. A jornada contará com 2 Metas Volantes, em Mêda (ao quilómetro 53,7) e em Trancoso (ao quilómetro 78,6).

Fonte: Organização da prova
3.ª Etapa (domingo 25/05): Pinhel – Seia (188,4 quilómetros)
O prato principal da prova serve-se na última etapa, com duas subidas bem conhecidas dos aficionados portugueses. A etapa terá um início algo plano, no entanto a aparição das Penhas Douradas (2.ª Categoria, ao quilómetro 79) irá mudar completamente o figurino da corrida e não é de se descartar que as equipas que tenham ambições à geral possam armadilhar a corrida já nesse ponto. Após a subida o pelotão irá dirigir-se para a mítica subida da Torre (1.ª Categoria, ao quilómetro 147,5), que deverá ser o fator decisivo da corrida, com os seus cerca de 20 quilómetros de ascensão. A viagem até Seia será feita em descida, porém os últimos quilómetros têm uma ligeira subida e servirão para coroar o vencedor deste Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela. A etapa final terá 2 Metas Volantes, em Gouveia (ao quilómetro 59,8) e em Teixoso (ao quilómetro 120,1).

Fonte: Organização da prova
Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela: Os nomes a ter em conta para a disputa da prova e algumas possíveis surpresas!
A prova será, muito provavelmente, decidida na etapa que liga Pinhel a Seia, que terá o condão de provocar as diferenças finais na classificação da prova, já que tanto as Penhas Douradas como a Torre deverão ser o terreno favorável aos melhores trepadores presentes em prova e será neles que deverá recair o maior favoritismo. Tendo em conta o percurso da prova alguns dos favoritos poderão ser: Artem Nych, Aléxis Guerin e Ruben Fernández (Anicolor / Tien21); Sergio Chumil (Burgos-Burpellet-BH); Guillermo Silva e Jaume Guardeño (Caja Rural-Seguros RGA); Ibon Ruíz e Unai Iribar (Equipo Kern Pharma); Jon Agirre e Mikel Bizkarra (Euskaltel-Euskadi); Jesús David Peña (AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense); Emanuel Duarte (Credibom / L.A. Alumínios / Marcos Car); Joaquim Silva (Efapel Cycling); e, ainda, Tiago Leal (Radio Popular – Paredes – Boavista).

Fonte: Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela
Por último, algumas das surpresas e outros nomes a ter em conta poderão ser: Afonso Silva (AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense); Rui Carvalho (Gi Group Holding – Simoldes – UDO); Hélder Gonçalves (Radio Popular – Paredes – Boavista); e, ainda, Bruno Silva e Gonçalo Carvalho (Tavfer – Ovos Matinados – Mortágua).
Foto de Capa: Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela