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Troféu Ribeiro da Silva: Pelotão volta a Paredes para 2 dias cheios de ação!

Cartaz da prova.
Fonte: UVP – Federação Portuguesa de Ciclismo

Arranca, amanhã, a 3.ª edição do Troféu Ribeiro da Silva que terá, sensivelmente, o figurino da edição transata. A prova irá contar com 2 dias de competição sem grandes dificuldades montanhosas, no entanto terá um percurso algo seletivo, com sobe e desce constante, que poderá causar algumas diferenças.

À hora de escrita do artigo estão pré-inscritos cerca de 100 ciclistas e estarão à partida 18 equipas. A Maglia Tecnosylva Bembibre Cycling Team, oriunda de Espanha, será uma das equipas estrangeiras que irá estar presente na corrida paredense.

Troféu Ribeiro da Silva: Tudo o que precisas de saber sobre as etapas e possíveis candidatos à vitória!

A edição deste ano contará com 286,9 quilómetros distribuídos pelas 2 etapas anteriormente referidas. A etapa contará com 2 etapas sinuosas, sendo que a primeira etapa será mais propícia à chegada de um maior número de ciclistas no grupo principal do que a segunda etapa. A prova promete bastante emoção, dado que as estradas paredenses são seletivas e proporcionam sempre um grande espetáculo.

1.ª Etapa: Paredes – Paredes (134,9 quilómetros)

No sábado teremos a primeira etapa da prova, que será aquela que irá reunir as únicas dificuldades montanhosas categorizadas da corrida e ambas estarão presentes na primeira metade da etapa: Capela (3.ª Categoria) e Senhora do Salto (4.ª Categoria). Não deverão causar grande incómodo às equipas que queiram levar a corrida controlada para uma hipotética chegada ao sprint na Avenida da Liberdade, no entanto há a probabilidade de chegar um pequeno grupo na frente, dado que o percurso não será totalmente plano. A etapa passará por 3 vezes pela meta antes do vencedor do dia ser conhecido, sendo que na 4.ª passagem será ditado o vencedor final da jornada.

Perfil aproximado da 1.ª Etapa.
Fonte: Strava

2.ª Etapa: Lordelo – Lordelo (152 quilómetros)

No domingo teremos a tirada decisiva da prova, que não contará com nenhuma dificuldade montanhosa categorizada, no entanto irá ter um percurso ainda mais exigente que o do dia anterior. A etapa será um carrossel autêntico de sobe e desce frenético durante toda a extensão da jornada e será o palco onde as maiores diferenças poderão ser efetuadas. De referir que o último quilómetro da etapa será feito com pendentes a rondar os 5% e provocará diferenças entre os ciclistas que lutarão pelo triunfo. A etapa passará por 5 vezes pela meta antes do vencedor ser coroado, sendo que na 6.ª passagem será encontrado o vencedor final da jornada e da geral da prova.

Perfil aproximado da 2.ª Etapa.
Fonte: Strava

Os favoritos e os nomes a ter em conta

Com 2 dias de prova algo exigentes os candidatos à vitória final serão os ciclistas mais regulares até agora nesta temporada, assim sendo, nomes como: Rafael Silva (Efapel Cycling); Luís Mendonça (Glassdrive / Q8 / Anicolor) e Hugo Nunes (Radio Popular – Paredes – Boavista) partem como favoritos a levar de vencida a prova, sendo que o percurso se adequa às características de todos.

No entanto, existem outros nomes que poderão brilhar em ambas as etapas e na geral final, sendo que: Miguel Salgueiro (AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense) Tiago Antunes (Efapel Cycling); Francisco Campos (Fonte Nova – Felgueiras); Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor); Adrián Bustamante (Kelly / Simoldes / UDO); César Fonte e Tiago Leal (Radio Popular – Paredes – Boavista) e Bruno Silva e Rui Carvalho (Tavfer – Ovos Matinados – Mortágua) terão boas oportunidades para acrescentarem uma etapa ou uma boa classificação final ao seu pecúlio. Caso a primeira etapa termine ao sprint não são de se descartar os seguintes nomes para a vitória: Santiago Mesa (ABTF Betão – Feirense); Rodrigo Caixas (Credibom – L.A. Alumínios – Marcos Car) e João Matias e Leangel Linarez (Tavfer – Ovos Matinados – Mortágua).

Rafael Silva e Luís Mendonça foram os vencedores das etapas da última edição, sendo que Mendonça foi o vencedor da geral final. Conseguirão ser outra vez os máximos favoritos na competição?
Fotos: UVP – Federação Portuguesa de Ciclismo

Relativamente aos sub-23 em prova, os nomes em maior evidência poderão ser: Daniel Dias, João Macedo e Diogo Narciso (Credibom – L.A. Alumínios – Marcos Car); Diogo e Sérgio Saleiro (Fonte Nova – Felgueiras); Tomás Bauwens, Marco Marques e Bernardo Jorge (Óbidos Cycling Team); Tiago Vale Ferreira (PORTOS WINDMOB); e Diogo Gonçalves (Santa Maria da Feira / Segmento d’Época / Reol).

A estrutura espanhola da Maglia Tecnosylva Bembibre Cycling Team terá em Alexander Ball o homem rápido da equipa, ele que poderá ser a aposta para a 1.ª etapa, sendo que Cristóbal Mena poderá ser o nome do conjunto de León para obter uma boa posição na classificação geral.

As novidades no pelotão nacional

Nos últimos tempos o pelotão nacional tem assistido a algumas transferências, sendo que 3 equipas nacionais apresentam caras novas.

Na ABTF Betão – Feirense a novidade é Tiano da Silva, que venceu a última tirada da Volta a Portugal do Futuro. O sul-africano efetuou a primeira metade da época na equipa Santa Maria da Feira / Segmento d’Época / Reol e é um dos ciclistas confirmados para a prova paredense.

Na AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense a nova aquisição é o ciclista angolano Euclides Chingui que procede da equipa angolana ACT. Euclides é um dos ciclistas de referência do pelotão angolano e tem, agora, a sua primeira experiência na Europa e começa já a correr neste fim-de-semana.

Na Aviludo – Louletano – Loulé Concelho existem 2 novidades, a primeira é que Nahuel D’Aquila deixou de fazer parte da equipa (já não se encontra inscrito na UCI) e para o seu lugar entrou o espanhol Miquel Valls que esteve no Vigo – Rías Baixas na primeira metade da temporada.

Esperam-se 2 dias recheados de emoção, com muito público na estrada para apoiar os ciclistas. A Portuguese Cycling Magazine estará em ambas as etapas da prova, estejam atentos a 2 dias cheios de conteúdo nas nossas redes sociais!

Foto de Capa: UVP – Federação Portuguesa de Ciclismo

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