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Tour de France – 9ª etapa: Falta só um bocadinho para descansar

Antes do segundo dia de descanso, o pelotão vai enfrentar a etapa mais dura até ao momento. O percurso liga Aigle a Châtel Les Portes du Soleil e conta com duas contagens de primeira categoria.

É na Suíça onde a maioria da etapa vai decorrer. Aigle encontra-se junto à fronteira com França e é a casa do Centro Mundial de Ciclismo desde 2002. O Centro foca-se não só no treino em cima da bicicleta como também na formação e educação de jovens ciclistas. Aqui têm lugar diversas provas importantes, principalmente no velódromo. A estrutura é toda feita em madeira e não deve passar desconhecida aos olhos dos adeptos mais atentos. Esta é, porém, uma estreia de Aigle como cidade acolhedora do Tour.

A cerca de 60km para o final o pelotão vai enfrentar o Col de la Croix, uma dificuldade de primeira categoria com 8,1km a 7,6% de inclinação. Esta vai ser a segunda vez que o Tour supera o Col de la Croix. Em 2012, na oitava etapa, Pinot foi o primeiro no topo e conseguiu manter a vantagem para ser coroado o vencedor em Porrentruy.

A outra grande dificuldade vi ser o Pas de Morgins, uma subida com mais de 15km a uma pendente média de 6,1%. Esta dificuldade, que promete romper pernas, foi ultrapassada em 1985 e 1988, com Luís Herrera e Lado Pedro a serem os mais fortes, respetivamente.

Depois da passagem do Pas de Morgins vamos estar nos 10km finais que levam a Châtel les Portes du Soleil, Esta localidade, já no país das baguetes, é muito conhecida por amantes de esqui e de desportos de inverno. Apesar da tradição desportiva ser feita maioritariamente a descer, o Tour tem muito que subir para lá chegar. Aqui, em 1975, na primeira e única vez que a prova esteve nestas paragens, Lucien Van Impe venceu o contra-relógio, com Joaquim Agostinho a ficar em quinto.

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