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Tour de France – 11ª etapa: A beleza das subidas

Com início em Albertville e fim em Col du Granon, o Tour enfrenta as primeiras categorias extra, com duas subidas desta categorização nos 151km a serem percorridos. Esta é, sem dúvida, uma das melhores etapas da edição.

Albertville tornou-se conhecida por sediar os Jogos Olímpicos de Inverno de 1992, os últimos que aconteceram no mesmo ano dos Jogos de verão. Esta cidade certamente tem um significado especial para Geraint Thomas. O britânico venceu a décima primeira etapa, conquistou a amarela e nunca mais a largou. No ano passado o Dauphiné também por cá passou e Mark Padun foi o vencedor na chegada à categoria extra de La Plagne.

Se o Tour de 2021 foi especial, muito se deve a Mark Cavendish. O sprinter “renasceu” e consegui igualar as 34 vitórias de Merckx através das quatro conquistas nestas edição, uma delas com início precisamente em Albertville.

Até à última dificuldade do dia os ciclistas vão enfrentar a dureza dos alpes. A ascensão ao Col du Télégraphe vai ser feita pelo lado norte, enquanto a próxima etapa supera o lado sul, bastante mais fácil. A última vez em que foi ultrapassado no Tour, Roglic foi o primeiro no topo e acabou mesmo por vencer a etapa.

Depois da dureza do Col do Télégraphe o percurso passa por outra montanha mítica que dispensa apresentações. São 17,7km a 6.9% que perfazem a ascensão do Col du Gabilier e que premeiam o primeiro ciclista no topo com o prémio Henri Desgrange. O colombiano Nairo Quintana cruzou o Gabilier em primeiro na última vez que a montanha fez parte do percurso do Tour.

A extrema exigência da etapa termina em Col du Granon pela segunda vez na história do Tour. Na estreia, em 1986, naquela que tinha sido a chegada mais alta até à data, Eduardo Chozas venceu após andar a solo por mais de 170km. Esta etapa marcou também a última vez que Bernard Hinault usou a camisola amarela.

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