Na chegada ao aeródromo de Megève, num traçado que fez grandes esforços para contornar as mais altas montanhas dos Alpes, Magnus Cort (EF Education-Easy Post) teve o timing certo para voltar a vencer no Tour de France, 4 anos depois e também num sprint restrito.
Este Tour tem sido marcado por grandes batalhas para a constituição da fuga e hoje não foi exceção, com a Ineos Grenadiers e a Jumbo-Visma a infiltrarem elementos na fuga. No entanto, nem essa luta serviu para animar um dia morno, não apenas nas condições meteorológicas, mas também pela poupança dos principais favoritos para a mais dura etapa de amanhã.
As alterações climáticas marcaram o dia de hoje em primeira pessoa, na forma de um protesto que bloqueou a estrada durante alguns minutos e obrigou à neutralização da corrida. Nessa altura, Alberto Bettiol (EF Education-Easy Post) atacava para tentar ganhar vantagem antes da subida final para o aeródromo de Megève, mas depois foi apanhado na subida.
A luta pela vitória foi intensa e teve muitas reviravoltas. A Bahrain Victorious foi a equipa mais ativa, sobretudo com Luis León Sánchez, que parecia lançado para a vitória quando atacou mas acabaria por ser alcançado por Nick Schultz (BikeExchange-Jayco) a 2 quilómetros do fim. O impasse entre os homens na frente levou a que mais se juntassem ao grupo da frente, incluindo Magnus Cort, que bateria Schultz (2º) por meia roda e Sánchez (3º).
Lennard Kamna (Bora Hansgrohe) chegou a ser líder virtual e comandou o ritmo com isso em mente, perdendo alguns segundos no final que lhe custariam esse objetivo. Tadej Pogacar (UAE Team Emirates) já mostrou que é implacável e no final, foi sprintar para manter a sua camisola amarela. Lidera agora por 11 segundos sobre Kamna e os mesmos 39 segundos sobre Jonas Vingegaard.
