A ligação entre Dole e Lausanne, na Suíça, prometia a chegada de uma fuga ou de um grupo reduzido, na qual o vencedor teria de enquadrar-se tanto ao sprint como aos ataques que pudessem surgir, apresentando a versatilidade de um canivete suíço. Nessa ótica, não surpreende que Wout Van Aert (Jumbo-Visma), um dos ciclistas mais completos da atualidade, tenha levado a vitória.
Não tem sido um Tour fácil para os homens de fugas, que hoje viram mais uma vez as suas expetativas da saída de um grupo grande do pelotão defraudadas, ficando apenas Mattia Cattaneo (Quick-Step Alpha Vinyl), Fred Wright (Bahrain Victorious) e Frederik Frison (Lotto Soudal) na frente. Como tal, a fuga nunca ameaçou verdadeiramente o pelotão, controlado pela Jumbo-Visma e pela BikeExchange-Jayco, para Wout Van Aert e Michael Matthews, respetivamente. Pela mesma ordem, os dois homens acabaram em 1º e 2º lugar na etapa, repetindo pela 2ª vez neste Tour essas posições.
Rafal Majka (UAE Team Emirates) ainda ameaçou um aumento de ritmo na colina final, para preparar um eventual ataque de Tadej Pogacar, mas hoje o esloveno preferiu esperar pelo sprint final, tendo terminado em 3º. O camisola amarela continua intratável na sua ponta final e mesmo quando não vence, ganha vantagem sobre os adversários nas bonificações.
Assim, mantém-se tudo igual nas contas da classificação geral, antes da primeira etapa de alta montanha deste Tour. Os portugueses, Ruben Guerreiro (58º) e Nelson Oliveira (93º), estiveram ao trabalho.
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