Depois de uma etapa histórica, uma subida e um dia históricos: o Alpe d’Huez no Dia da Bastilha, feriado nacional francês. Mas o cansaço de ontem impôs um regresso à normalidade no ritmo da corrida, com os favoritos (e os franceses) a guardarem-se para a mítica subida e deixarem a vitória para a fuga.
A Jumbo-Visma controlou as incidências da corrida durante todo o dia, não permitindo que muitos homens saíssem para a fuga. O português Nélson Oliveira (Movistar Team) foi um dos que conseguiu a proeza, sendo alcançado a 20 quilómetros da meta. Na fuga estiveram também Chris Froome (Israel-Premier Tech), Louis Meintjes (Intermarché-Wanty), Giulio Ciccone (Trek-Segadredo), Neilson Powless (EF Education-EasyPost) e Tom Pidcock (Ineos Grenadiers), sexteto que resistiria ao Col de la Croix de Fer e lutaria pela vitória no Alpe d’Huez.
Um único ataque chegou para o jovem britânico distanciar definitivamente a concorrência e conquistar a maior vitória (até ao momento) da sua promissora carreira. Meintjes foi 2º e Froome fechou em 3º, conseguindo o seu melhor resultado desde o grave acidente que sofreu em 2019.
Entre os favoritos, a subida foi feita ao ritmo dos homens da Jumbo, que deixou Nairo Quintana e Romain Bardet, 2º e 3º da etapa de ontem respetivamente, em dificuldades. De seguida, Tadej Pogacar lançou um, dois, três ataques, mas não conseguiu distanciar Jonas Vingegaard, mesmo tendo chegado à sua frente no sprint final.
Mantém-se assim tudo igual entre os dois da frente na classificação geral, tendo Geraint Thomas chegado com eles e subido à 3ª posição. Bardet minimizou as perdas e continua na luta pelo pódio, que continuará nos próximos dias em terrenos acidentados e de menor altitude.