Na ligação plana entre Saint-Paul-Trois-Châteaux e Nîmes, Nils Politt (Bora Hansgrohe) foi o grande vencedor depois de deixar para trás, a 12 quilómetros da meta, Imanol Erviti (Movistar Team) e Harry Sweeney (Lotto Soudal). O ciclista espanhol foi 2º e o australiano foi 3º. Anteriormente, este trio mais Stefan Kung (Groupama-FDJ) tinham-se destacado face aos restantes 9 companheiros de fuga, incluindo o campeão do mundo Julian Alaphilippe (Deceuninck-Quick Step) e o experiente André Greipel (Israel Start Up Nation).
A manhã até tinha começado da pior maneira para a Bora Hansgrohe, com a notícia do abandono de Peter Sagan, que recordemos, caiu ao quarto dia. Foi aliás uma partida atribulada para todos os ciclistas, devido ao vento forte que se fez sentir e chegou a produzir cortes no pelotão. Mas a corrida acalmou quando se formou a fuga do dia, com a benção das equipas dos sprinters. Ainda assim, as equipas focadas na geral tiveram de manter a atenção e nesse aspeto, Rúben Guerreiro (EF Nippo) e Rui Costa (UAE Team Emirates) estiveram irrepreensíveis na proteção aos respetivos líderes.
Sobravam 2 pontos e Mark Cavendish (Deceuninck-Quick Step) estava lá para vencer o sprint no pelotão, que chegou a quase 16 minutos da frente, assertando o domínio entre os velocistas. Contudo, a 34ª vitória em etapas no Tour terá de esperar. Quanto à camisola amarela, Tadej Pogačar conservou-a sem problemas.