O nosso convidado especial para a quinta edição da PCM Flash Interview é Guilherme Mesquita (Maia / Earth Consulters), ciclista de 19 anos, que foi um dos nomes em destaque nas últimas provas da Taça de Portugal de Esperanças, além de poder vir a ser um ciclista a ter em atenção na Volta a Portugal do Futuro, que inicia esta semana. Podes conhecê-lo melhor nesta PCM Flash Interview!
Portuguese Cycling Magazine (PCM): Iniciaste a tua aventura no escalão de Sub-23 o ano passado, com uma breve passagem pela equipa espanhola Retelec – Ambilamp – Team Cycling Galicia, acabando a temporada na Maia onde ainda te encontras esta temporada. Como foi a experiência em terras espanholas e que aprendizagens e benefícios tiraste nesses meses que estiveste em Espanha?
Guilherme Mesquita (GM): Apesar da minha experiência em Espanha não ter sido muito longa, foi uma boa experiência. Infelizmente não corri tanto quanto queria, já que no final da segunda prova da época tive uma queda onde desloquei a clavícula e fiz uma rotura de ligamentos nessa zona, o que me fez estar bastante tempo parado. Mas deu para perceber que se corre de maneira diferente comparado com Portugal.
PCM: Como é que te consideras como ciclista e qual achas ser a prova do calendário nacional que melhor se adequa às tuas características?
GM: Para ser sincero ainda me estou a conhecer, mas com o passar do tempo estou-me a sentir melhor a rolar do que a subir, apesar de não me considerar muito mau a subir. No entanto, neste momento a minha paixão é o contrarrelógio. Em relação à prova que mais se enquadra nas minhas características, é um bocado difícil de dizer porque o ano passado foi complicado com as quedas, visto que além da queda em Espanha parti o pulso na primeira etapa do GP Douro Internacional, ou seja, corri muito pouco, mas diria que seria o Campeonato Nacional de Contrarrelógio a que melhor se adequa a mim. Este ano também gostei muito de fazer a Clássica de Viana.
PCM: Quem é a tua maior inspiração no mundo do ciclismo?
GM: É um bocado difícil dizer apenas um ciclista, mas gosto muito de ver o Mathieu van der Poel e o Tadej Pogačar a correr!
PCM: Como é que os teus companheiros de equipa te descreveriam?
GM: Acho que me descreveriam como um bom companheiro, que está sempre disponível para ajudar dentro e fora do ciclismo, além de estar sempre à procura de aprender novas coisas.
PCM: Que dia consideras ter sido o mais duro em cima da bicicleta?
GM: O dia mais duro em cima da bicicleta, para mim, foi no escalão júnior durante a Vuelta a Valladolid. Foi uma das minhas primeiras vezes em Espanha onde na primeira etapa apanhei ventos cruzados, além das grandes diferenças de ritmo.
PCM: Onde é que te vês daqui a 5 anos?
GM: Como todos os ciclistas jovens tenho o objetivo de chegar ao escalão mais alto do ciclismo, não sei se é daqui a 5 ou a 10 anos, mas é para isso que trabalho todos os dias!
Foto de capa: João Fonseca Photographer / UVP – Federação Portuguesa de Ciclismo