La Vuelta a España já começou e, de forma breve e focada na corrida em si, chegámos à conversa com o português Nélson Oliveira, da Movistar. Ele que é um dos dois ciclistas portugueses presentes na prova, este ano (o outro é Rui Oliveira, da UAE-Team Emirates), e tem acumulado bastante experiência em Grandes Voltas ao longo da sua carreira, principalmente na prova espanhola. Além da possibilidade de voltar a triunfar, Nélson também aborda a possível “pressão” que existe e ainda deixa um conselho para todos os adeptos que poderão querer estar presentes na estrada a apoiar.
Quais são as expetativas, individuais e coletivas, para esta Vuelta?
Esperemos que tudo corra bem e que possamos chegar bem a Santiago de Compostela (última etapa). Gostava de repetir uma vitória numa etapa, seria bom, mas sei que tenho uma equipa e tenho de trabalhar para os líderes. Essa será a minha função nesta Vuelta, quase como sempre tenho feito.
Desde a tua estreia na Vuelta, em 2011, passaram-se 10 anos. Quais as diferenças e semelhanças que identificas na prova (e em ti como ciclista) desde essa altura?
Já lá vai bastante tempo daquele miúdo que estava em aprendizagem…aprendi muita coisa em 10 anos. Agora tenho muito mais experiência.
Desde 2017 que participas consecutivamente na Vuelta, ao serviço da Movistar. Como lidas com a pressão de “correr em casa”?
Eu lido sempre bem com essa questão. Gosto de fazer a Vuelta e o facto de estar aqui também é sinal de que a equipa confia em mim, no meu trabalho e na minha experiência. Além disso, temos uma equipa forte!
Que conselhos podes deixar a todos portugueses que quiserem ir ver a corrida ao vivo?
Que venham! Certamente serão bem recebidos e nós, portugueses nesta Vuelta, agradeceremos. Ainda assim, apelo a que venham com precaução e utilizem a máscara porque, infelizmente, mesmo com a vacina o vírus pode passar.