Jasper Philipsen (Alpecin-Deceuninck) foi o mais forte na 3ª etapa do Tour de France, graças a um trabalho fenomenal da equipa e do seu colega de equipa, e lançador, Mathieu Van der Poel. Numa etapa plana, o final técnico foi decisivo para a chegada ao sprint, as sucessivas rotundas ditaram o posicionamento fazendo a seleção entre os favoritos. Jasper Philipsen levantou os braços ao passar a meta, mas só gritou vitória depois da análise e revisão do sprint, debaixo dos olhos atentos de Tadej Pogacar (UAE Team Emirates).
A 3ª etapa do Tour de France marcou o início da disputa para os sprinters, numa etapa plana com 193.5 quilómetros entre Amorebieta- Etxano e Bayonne.
A luta pela camisola da montanha levou Neilson Powless a atacar nos primeiros quilómetros, iniciando uma longa jornada de dois homens, acompanhando por Laurent Pichon ( Team Arkea Samsic). Victor Lafay (Cofidis) aproveitou a falta de movimentação do pelotão para angariar mais pontos para a luta pela camisola verde.
Powless (continua) à caça da montanha
Neilson Powless iniciou a etapa como líder da montanha, fortificando a classificação depois de ter atacado logo no início da corrida. Acompanhado por Laurent Pichon, os dois ciclista fizeram-se à estrada na única movimentação do dia. Powless arrecadou 7 dos 10 pontos em discussão na etapa para a camisola da montanha. No final da etapa segue isolado com 18 pontos na liderança pela classificação das montanhas.
Pelotão compacto
A 100 quilómetros para o final Powless foi apanhado pelo pelotão, ficando apenas Pichon na frente da corrida, sendo este apenas apanhado pelo pelotão a 44 quilómetros para o final. Pichon foi o vencedor do prémio de combatividade do dia.
❌ @lauPichon is caught. It's the end of the breakaway and another race begins.
— Tour de France™ (@LeTour) July 3, 2023
❌ Laurent Pichon est repris. C'est la fin de l'échappée. Une nouvelle course commence.#TDF2023 | @Arkea_Samsic pic.twitter.com/n44O0nv6PO
A 10 quilómetros para a meta, a pressão começou-se a sentir no pelotão devido às sucessivas rotundas até à meta. A azáfama fazia-se sentir nas equipas de sprinters, o posicionamento era crucial mas o percurso era suscétivel a erros. A entrada nas rotundas, foi algo discutido ao longo de toda a transmissão, uma entrada falhada numa rotunda significava a perda de posição, 20 lugares, o posicionamento era (e foi) completamente fulcral para a chegada ao sprint.
“If you not moving forward, you are moving backward” – GCN commentator
A 5 quilómetros o pelotão começou a alongar devido às rotundas, estabilizando a organização das equipas. Os últimos 5 quilómetros foram uma derradeira corrida por posicionamento na frente. A equipa convidada, Uno-X Pro Cycling Team, colocou 4 corredores na frente, mas a superioridade da Soudal-Quick Step fez-se sentir na frente do pelotão.
Jasper “Faster”
A um quilometro para a meta Mathieu Van der Poel (Alpecin-Deceuninck), inicia a movimentação que resultou na vitória de Philipsen. A movimentação de Philipsen gerou dúvidas, sendo que a organização teve de recorrer ao “video arbitro”, antes de adjudicar a vitória a Philipsen.
⏪ Relive a hectic final KM for the first sprint stage of the #TDF2023. Jasper Philipsen of @AlpecinDCK is triumphant.
— Tour de France™ (@LeTour) July 3, 2023
⏪ Revivez le dernier km du premier sprint de ce #TDF2023, avec Jasper Philipsen, de la @AlpecinDCK qui lève les bras pic.twitter.com/vr9nCBIEeQ
Adam Yates segue na liderança, agora com 6 segundos de vantagem sobre Pogačar (e detentor da camisola da juventude) e sobre o seu irmão gémeo Simon Yates (Team Jayco AlUla), Lafay mantém a liderança da a classificação dos pontos assim como a camisola das bolinhas mantém-se Powless.
Relativamente aos portugueses em prova – Rúben Guerreiro (Movistar) cruzou a meta na 55ª posição, seguido pelo colega de equipa Nelson Oliveira na 56ª posição, já Rui Costa (Intermarché-Circus-Wanty) foi um dos azarados do dia com um pneu furado aos 100 quilómetros, terminando a etapa na 131ª posição.