Um domingo em cheio para os fãs do ciclismo, tão movimentado que nem dá para falar de tudo no título!
Começando pelos portugueses, Iuri Leitão termina uma bem sucedida passagem pelo circuito continental francês, mais propriamente na Ronde de l’Oise (escalão 2.2) onde terminou em 2º na etapa ao ser superado pelo sempre díficil Jason Tesson, ciclista muito forte no contexto interno francês. Com este 2º lugar, Iuri sobe ao 6º lugar na geral final e em 2º na classificação dos pontos, começando aos poucos a subir na hierarquia da Caja Rural – Seguros RGA. A prova foi vencida por James Fouché, um ciclista que começa a cimentar o seu lugar entre os ciclistas mais fortes do hemisfério Sul.
Já na Corrida da Paz, uma das principais provas do escalão sub-23, Pedro Silva e Hélder Gonçalves conseguiram não só segurar as suas posições dentro do Top-20 como ainda subiram um lugar fruto do abandono do 8º classificado, Harrison Wood. Assim, Pedro Silva terminou num fantástico 12º lugar, amealhando pontos importantes para uma hipotética participação no Tour de L’Avenir e Hélder Gonçalves fechou no 16º lugar, também um lugar honroso para a comitiva nacional.
Passando para um plano puramente internacional, Wout Van Aert vence a primeira etapa do Critérium du Dauphiné, após um sprint relativamente fácil em que superou Ethan Hayter e Sean Quinn. O ciclista belga volta à competição da melhor forma, após uma Primavera preenchida e intensa. É o líder da corrida, numa prova em que o seu colega Primoz Roglic parece ser o favorito.
Agora é tempo de falar da 2ª prova mais antiga do ciclismo profissional, a Clássica de Bruxelas que teve um final único. A fuga do dia conseguiu vingar nesta mítica prova e o que vimos nos últimos metros foi uma batalha extraordinária em que nenhum ciclista conseguiu esconder o seu cansaço e proporcionou-nos um sprint extremamente lento e que foi decidido na garra. Taco van der Hoorn, uma das novas figuras de culto no pelotão, levou a melhor batendo Thimo Willems e Tobias Bayer.
Por fim, na Adriatica Ionica Race, a Eritreia começa a cimentar-se de vez como a maior potência do ciclismo africano, desta vez através de Natnael Tesfatsion que venceu a chegada ao mítico Monte Grappa. Bateu Zana e Pronskiy ao sprint, sendo que o italiano subiu à liderança na corrida quando ainda faltam 3 dias para o fim da corrida!