Estrada, Nacional

GP Internacional de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho: A homenagem a Joaquim Agostinho na antecâmara da Volta a Portugal!

GP Internacional de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho: A homenagem a Joaquim Agostinho na antecâmara da Volta a Portugal!

Arranca, amanhã, a 47.ª edição do GP Internacional de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho que contará, novamente, com 4 dias de competição. O momento mais aguardado da competição será a chegada ao Alto de Montejunto, que será transposto na última etapa desta edição.

Na edição deste ano da prova estarão presentes 19 equipas (estando pré-inscritos 123 ciclistas, à hora de escrita do artigo): 3 equipas ProTeams oriundas de Espanha (Burgos – BH, Caja Rural – Seguros RGA e Equipo Kern Pharma); 1 equipa Continental UCI estrangeira oriunda da Austrália (ARA | Skip Capital); as 9 equipas Continentais UCI portuguesas (ABTF Betão – Feirense, AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense, Aviludo – Louletano – Loulé Concelho, Credibom / L.A. Alumínios / Marcos Car, Efapel Cycling, Gi Group Holding – Simoldes – UDO, Radio Popular – Paredes – Boavista, Sabgal / Anicolor e Tavfer – Ovos Matinados – Mortágua); a Seleção Nacional do Panamá e ainda 5 equipas de Clube/Sub-23: CCL / Matdiver / Anastácio Mendes & Mendes, Lda., Équipe de France Militaire (oriunda de França), Óbidos Cycling Team, Porminho Team Sub-23 e PORTOS WINDMOB.

Tudo o que precisas de saber sobre o percurso!

A edição deste ano contará com 520,2 quilómetros distribuídos por 4 dias de competição. A prova irá ter um percurso bastante diversificado, começando com o habitual Prólogo do Turcifal e acabando com a chegada ao Alto de Montejunto. Pelo meio haverá 2 etapas em que os homens mais rápidos do pelotão deverão assumir o protagonismo, sendo que a etapa de sábado poderá causar algumas surpresas com as sucessivas passagens por Torres Vedras. Espera-se que as decisões estejam guardadas para a última etapa, no entanto o Prólogo poderá já marcar algumas diferenças entre os candidatos à geral final e assume um papel igualmente importante na definição da prova.

Prólogo (quinta-feira – 11/07): Turcifal – Turcifal (8 quilómetros)

A 47.ª edição do GP Internacional de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho começa com o já habitual prólogo em torno do Turcifal que irá efetuar as primeiras diferenças entre os candidatos. O traçado não é totalmente plano, tendo algum sobe e desce no decurso dos 8 quilómetros o que ajudará a definir o primeiro camisola amarela do certame.

Torres Vedras
Perfil do Prólogo.
Fonte: UDO – União Desportiva do Oeste (Organização da prova)

1.ª Etapa (sexta-feira – 12/07): Foz do Arelho – Lourinhã (171 quilómetros)

Ao segundo dia de prova teremos aquela que poderá ser considerada a jornada mais plana do certame. O dia começa logo com as 2 únicas contagens de montanha, ambas de 3.ª Categoria, na Foz do Arelho e em Cela Nova, porém a etapa irá ter sempre alguns topos no decurso dos 171 quilómetros que poderão causar dissabores a algum dos sprinters que tenha apontado à vitória na etapa. Não obstante, os principais candidatos a levar de vencida a tirada serão mesmo os homens mais rápidos do pelotão e espera-se uma decisão da etapa a toda a velocidade. A etapa contará, ainda, com 4 Metas Volantes, no Bombarral, na Ribeira de Palheiros, em Campelos e em Ribamar, além de 1 Ponto Quente, no Vimeiro.

Torres Vedras
Perfil da 1.ª Etapa.
Fonte: UDO – União Desportiva do Oeste (Organização da prova)

2.ª Etapa (sábado – 13/07): Silveira – Torres Vedras (170,2 quilómetros)

A terceira tirada da prova poderá ser uma nova oportunidade para os homens mais rápidos do pelotão, no entanto afigura-se mais difícil do que a jornada anterior, muito devido ao facto do traçado ser mais sinuoso, contando com as dificuldades inerentes ao ‘Circuito de Torres Vedras’. A etapa irá entrar no referido circuito, que passará 3 vezes pela meta, sendo a quarta passagem a meta final, onde o sobe e desce irá ser constante e poderá causar alguns dissabores a quem queira lutar pela etapa. A jornada irá contar com 4 contagens de montanha, todas de 3.ª Categoria, no Parque Eólico da Carvoeira, a dupla passagem pela Serra da Vila e no Varatojo, além disso a etapa terá 5 Metas Volantes, em Casalinhos de Alfaiata, na Adega de São Mamede, no Turcifal, na Arruda dos Vinhos e em São Mamede da Ventosa. Por fim irão existir 2 Pontos Quentes, em Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras.

Torres Vedras
Perfil da 2.ª Etapa.
Fonte: UDO – União Desportiva do Oeste (Organização da prova)

3.ª Etapa (domingo – 14/07): Atouguia da Baleia – Alto de Montejunto (171 quilómetros)

A última jornada do 47.º GP Internacional de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho tem tudo para ser memorável, já que o percurso é sempre convidativo a ataques. A etapa começa relativamente tranquila, porém os últimos 50 quilómetros irão ser totalmente frenéticos, já que a maioria das contagens de montanha da etapa se encontram aí instaladas (a única que não é transposta nesse trecho é a 3.ª Categoria do Forte de São Vicente, que aparece, sensivelmente, a meio da etapa). A primeira dessas contagens de montanha é, em Pragança, uma 2.ª Categoria, que promete ser o palco do primeiro aumento de ritmo por parte dos favoritos à tirada. Em seguida, será transposta a 3.ª Categoria da Serra de Ota antes do prato principal do dia: o encadeamento do Alto do Avenal com o Alto do Montejunto, sendo através dessa combinação que se saberá quem será o vencedor desta edição da prova. A tirada terá, ainda, 4 Metas Volantes, na Serra d’El Rei, em São Bartolomeu dos Galegos, na Marteleira e no Ramalhal, além de 2 Pontos Quentes, no Sobral e no Cadaval.

Torres Vedras
Perfil da 3.ª Etapa.
Fonte: UDO – União Desportiva do Oeste (Organização da prova)

Conhece as equipas estrangeiras

Estarão presentes 6 formações estrangeiras, com especial foco nas UCI ProTeam espanholas: Burgos – BH, Caja Rural-Seguros RGA e Equipo Kern Pharma. Começando pela equipa de Burgos, a estrutura terá em Victor Langellotti e José Manuel Díaz as duas cartas principais para a geral da prova, ambos com ambições de fazer uma boa classificação final; já a equipa da Caja Rural – Seguros RGA terá nas suas fileiras o multifacetado Orluis Aular, que poderá estar bem num par de etapas, sendo que Fernando Barceló e Eduard Prades poderão ser as cartadas na geral e David González e Daniel Babor dois dos maiores favoritos às etapas que possam acabar em pelotão compacto; por fim a Kern Pharma apresenta-se com 3 bons sprinters, Miguel Ángel Fernández, Marc Brustenga e Francisco Galván, ao passo que Iñigo Elosegui será um dos favoritos ao Prólogo de amanhã.

As restantes 3 formações também apresentam alguns nomes interessantes. Começando pela australiana ARA | Skip Capital, que terá nos 2 jovens sprinters Blake Agnoletto e Declan Tresize duas possíveis surpresas no que concerne a chegadas em pelotão compacto; a Équipe de France Militaire terá, também, no seu sprinter Antonin Souchon a figura de proa; por fim, a Seleção Nacional do Panamá deverá contar com o campeão nacional panamiano, Franklin Archibold, como o ciclista a ter em maior atenção.

Torres Vedras
José Manuel Díaz triunfou na 2.ª Etapa da última edição. Voltará a repetir a façanha?
Foto: João Fonseca Photographer / UDO – União Desportiva do Oeste

Os nomes a ter em conta para a disputa da prova e algumas possíveis surpresas!

A prova será, muito provavelmente, decidida no Prólogo do Turcifal e na chegada ao Alto de Montejunto que terão o condão de provocar as maiores diferenças na classificação da prova. Alguns dos maiores nomes das equipas para a geral da prova poderão ser: Afonso Eulálio (ABTF Betão – Feirense); Afonso Silva (AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense); Victor Langellotti e José Manuel Díaz (Burgos – BH); Orluis Aular, Fernando Barceló e Eduard Prades (Caja Rural-Seguros RGA); Joaquim Silva, Henrique Casimiro, Abner González e Tiago Antunes (Efapel Cycling); Luís Gomes (Gi Group Holding – Simoldes – UDO); Hélder Gonçalves e Tiago Leal (Radio Popular – Paredes – Boavista); Artem Nych e Mathias Bregnhøj (Sabgal / Anicolor) e, ainda, Bruno Silva (Tavfer – Ovos Matinados – Mortágua).

Torres Vedras
Mauricio Moreira é o vigente campeão em título, quem poderá suceder ao uruguaio?
Foto: João Fonseca Photographer / UDO – União Desportiva do Oeste

Para as etapas ao sprint teremos um bom leque de ciclistas, sendo os maiores nomes os seguintes: Fábio Costa (ABTF Betão – Feirense); Tomas Contte (Aviludo – Louletano – Loulé Concelho); David González e Daniel Babor (Caja Rural-Seguros RGA); Rodrigo Caixas e Diogo Narciso (Credibom / L.A. Alumínios / Marcos Car); Miguel Ángel Fernández, Marc Brustenga e Francisco Galván (Equipo Kern Pharma); Theodor Obholzer (Óbidos Cycling Team); Francisco Peñuela (Radio Popular – Paredes – Boavista) e, ainda, César Martingil e João Matias (Tavfer – Ovos Matinados – Mortágua).

Por fim, algumas das possíveis surpresas para a geral e nomes a ter em atenção para certas etapas, poderão ser: Ivo Pinheiro (ABTF Betão – Feirense); Gaspar Gonçalves (Aviludo – Louletano – Loulé Concelho); José María Martín Muñoz (CCL / Matdiver / Anastácio Mendes & Mendes, Lda.); Iñigo Elosegui (Equipo Kern Pharma); Francisco Guerreiro (Gi Group Holding – Simoldes – UDO) e, ainda, Julius Johansen e Rafael Reis (Sabgal / Anicolor).

Poderão Julius Johansen e Rafael Reis ser os principais candidatos ao Prólogo inicial?
Foto: João Fonseca Photographer / GP Anicolor

A Portuguese Cycling Magazine estará, no terreno, a acompanhar a prova. Estejam atentos ao nosso Instagram, para não perderem dias recheados de conteúdo!

Foto de Capa: João Fonseca Photographer / UDO – União Desportiva do Oeste

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