Estrada, Nacional

GP Internacional de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho: A emoção velocipédica está de volta ao Oeste!

GP Internacional de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho: A emoção velocipédica está de volta ao Oeste!

Arranca, amanhã, a 46.ª edição do GP Internacional de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho que terá 4 dias de competição. O momento alto da competição será a chegada ao Alto de Montejunto, já durante a última etapa da competição, no domingo.

Na edição deste ano da prova estarão presentes 17 equipas (estando pré-inscritos 118 ciclistas, à hora de escrita do artigo): 3 equipas ProTeams oriundas de Espanha (Burgos – BH, Caja Rural – Seguros RGA e Equipo Kern Pharma); 3 equipas Continentais UCI estrangeiras: 1 oriunda de Angola (BAI – Sicasal – Petro de Luanda), 1 oriunda do Canadá (X-Speed United Continental) e 1 oriunda de Espanha (Electro Hiper Europa); as 9 equipas Continentais UCI portuguesas e ainda 2 equipas de clube/sub-23: Óbidos Cycling Team, que também se encontra a correr o Giro Ciclistico Valle d’Aosta – Mont Blanc, em Itália, e PORTOS WINDMOB. Francisco Campos, que fará a sua primeira corrida pela BAI – Sicasal – Petro de Luanda e Bernardo Gonçalves (X-Speed United Continental) serão os representantes portugueses nas equipas estrangeiras.

GP Internacional de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho: Tudo o que precisas de saber sobre as etapas e possíveis candidatos à vitória!

A edição deste ano contará com 494,2 quilómetros distribuídos pelos 4 dias de competição acima referidos. A prova irá ter um percurso bastante diversificado, começando com um prólogo e acabando numa etapa com chegada em alto. Pelo meio haverá 2 etapas em que os homens mais rápidos do pelotão deverão assumir o protagonismo. Espera-se que as decisões estejam guardadas para a última etapa, no entanto o prólogo poderá já marcar algumas diferenças entre os candidatos à geral final e assume um papel igualmente importante na definição da prova.

Prólogo: Turcifal – Turcifal (8 quilómetros)

A prova começa com o habitual prólogo em torno do Turcifal e que promete, desde logo, efetuar as primeiras diferenças entre os candidatos. O traçado não é totalmente plano, tendo algum sobe e desce no decurso dos 8 quilómetros. Nomes como: Mauricio Moreira, Rafael Reis, James Whelan e Artem Nych (Glassdrive / Q8 / Anicolor); Joel Nicolau (Caja Rural – Seguros RGA); Delio Fernández (AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense); Vicente García de Mateos (Aviludo – Louletano – Loulé Concelho); Tiago Antunes e Joaquim Silva (Efapel Cycling); Alex Molenaar (Electro Hiper Europa) e José Sousa (Kelly / Simoldes / UDO) afiguram-se como alguns dos candidatos a envergarem a primeira camisola amarela da prova.

Perfil do Prólogo.
Fonte: UDO – União Desportiva do Oeste (Organização da prova)

1.ª Etapa: Sobral de Monte Agraço – Foz do Arelho (156,7 quilómetros)

A primeira etapa em linha afigura-se como a mais plana da competição, e será aquela que será mais propícia a uma chegada em pelotão compacto, sendo que as equipas que terão os homens mais rápidos do pelotão não irão enjeitar esta oportunidade. A etapa contará com: 2 Contagens de Montanha de 3.ª Categoria, no Parque Eólico da Carvoeira e no Forte de São Vicente; 4 Metas Volantes, em Arruda dos Vinhos, Sobral de Monte Agraço, Turcifal e na Adega de São Mamede; e, ainda, com 1 Ponto Quente, no Bombarral. Alguns dos nomes que poderão ter uma palavra a dizer nesta etapa são os seguintes: David González (Caja Rural – Seguros RGA); Óscar Pelegrí (Burgos – BH); Santiago Mesa (ABTF Betão – Feirense); Rafael Silva (Efapel Cycling); João Matias (Tavfer – Ovos Matinados – Mortágua); Xavier Cañellas e Alex Molenaar (Electro Hiper Europa); Francisco Campos (BAI – Sicasal – Petro de Luanda) e Francisco Galván (Equipo Kern Pharma).

Perfil da 1.ª Etapa.
Fonte: UDO – União Desportiva do Oeste (Organização da prova)

2.ª Etapa: Serra d’El Rei – Torres Vedras (143,7 quilómetros)

A terceira tirada da prova poderá ser outra oportunidade para os homens mais rápidos do pelotão, no entanto afigura-se mais difícil que a jornada anterior, muito devido ao facto de ter um percurso mais quebrado. A etapa irá entrar num circuito, que passará 3 vezes pela meta, sendo a quarta passagem a meta final, onde o sobe e desce irá ser constante e poderá causar alguns dissabores a quem queira lutar pela etapa. A etapa contará com: 3 Contagens de Montanha de 3.ª Categoria, no Varatojo e na Serra da Vila (dupla passagem); 6 Metas Volantes, em Atouguia da Baleia, Ribamar, Marteleira, Campelos, Silveira e Torres Vedras; e, ainda, com 1 Ponto Quente, na Ventosa. Alguns dos nomes da etapa anterior estarão na disputa, sedo que se acrescentam estes nomes que poderão ter uma palavra a dizer nesta etapa: Eduard Prades (Caja Rural – Seguros RGA); Hugo Nunes (Radio Popular – Paredes – Boavista); Afonso Eulálio (ABTF Betão – Feirense); Tiago Antunes (Efapel Cycling); António Barbio (Tavfer – Ovos Matinados – Mortágua); Gorka Sorarrain (BAI – Sicasal – Petro de Luanda); José Sousa (Kelly / Simoldes / UDO) e, ainda, Alex Jaime (Equipo Kern Pharma).

Perfil da 2.ª Etapa.
Fonte: UDO – União Desportiva do Oeste (Organização da prova)

3.ª Etapa: Lourinhã – Alto de Montejunto (185,8 quilómetros)

A última tirada da competição terá o condão de ser a jornada mais longa e mais dura da competição e será o epicentro de todas as decisões. A etapa terá poucos metros planos, no entanto só a partir dos 50 quilómetros finais irão aparecer as grandes dificuldades do dia: primeiramente, Pragança (2.ª Categoria), passando pela Serra da Ota (3.ª Categoria) e terminando com a junção de Avenal com Montejunto (ambas de 1.ª Categoria), com o Alto de Montejunto a coroar o novo vencedor da prova. Esperam-se muitos ataques nestes derradeiros quilómetros da etapa. Os grandes nomes para esta etapa serão: Frederico Figueiredo, Mauricio Moreira, James Whelan e Artem Nych (Glassdrive / Q8 / Anicolor); Joel Nicolau (Caja Rural – Seguros RGA); José Manuel Díaz e Victor Langellotti (Burgos – BH); Delio Fernández (AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense); Henrique Casimiro e Joaquim Silva (Efapel Cycling) e Giovanni Carboni (Equipo Kern Pharma). Estes serão, também, os nomes que estarão na luta pela geral da prova.

Perfil da 3.ª Etapa.
Fonte: UDO – União Desportiva do Oeste (Organização da prova)

Outros nomes a ter em atenção na prova

Há vários nomes que poderão fazer uma boa corrida, tanto em etapas como para uma geral final, estes são alguns dos nomes que poderão surpreender, além dos apontados anteriormente: Michal Schlegel (Caja Rural – Seguros RGA); Alejandro Franco e Ander Okamika (Burgos – BH); Venceslau Fernandes (AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense); Jesús del Pino (Aviludo – Louletano – Loulé Concelho); César Fonte e Tiago Leal (Radio Popular – Paredes – Boavista); João Medeiros (Credibom – L.A. Alumínios – Marcos Car); Barry Miller e Ivo Pinheiro (ABTF Betão – Feirense); Emanuel Duarte e Keegan Swirbul (Efapel Cycling); Gonçalo Amado e Rui Carvalho (Tavfer – Mortágua – Ovos Matinados); José Luís Faura e Alejandro Ropero (Electro Hiper Europa) e Adrián Bustamante (Kelly / Simoldes / UDO).

Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor) leva já 3 vitórias (consecutivas) na prova do Oeste. Conseguirá uma histórica 4.ª vitória na prova do Oeste?
Foto: Juliana Reis / Portuguese Cycling Magazine

Esperam-se 4 dias recheados de emoção, com muito público na estrada para apoiar os ciclistas. A Portuguese Cycling Magazine estará, na estrada, na etapa de sábado, estejam atentos a esse dia cheio de conteúdo nas nossas redes sociais!

Foto de Capa: Juliana Reis / Portuguese Cycling Magazine

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