Arranca, já hoje, a 8.ª edição do Grande Prémio Anicolor, que contará com 3 etapas. O percurso, este ano, terá o incremento de 1 dia de competição e apresentará logo um contrarrelógio a abrir o certame.
A lista de partida terá cerca de 140 ciclistas distribuídos por 20 equipas, sendo elas: as 9 equipas Continental UCI portuguesas; as 6 equipas de Clube/Sub-23 portuguesas; e, ainda, 5 equipas de Clube/Sub-23 espanholas: Brocar – Rali – Alé; Club Ciclista Padronés Cortizo; Illes Balears Arabay Cycling Sub23; Technosylva Maglia Bembibre Cycling Team e Zamora Enamora Cycling Team.
Tudo o que precisas de saber sobre o percurso!
A edição de 2024 do Grande Prémio Anicolor contará com 348,6 quilómetros distribuídos pelos 3 dias de competição. A prova terá um percurso para todos os gostos e feitios, começando com um contrarrelógio, passando para uma etapa mais propícia ao sprint e acabando numa etapa mais talhada para os trepadores. O contrarrelógio e a última etapa serão as jornadas decisivas do certame.
1.ª Etapa (sexta-feira – 14/06): Fermentelos – Fermentelos (16 quilómetros – Contrarrelógio Individual)
A 8.ª edição do Grande Prémio Anicolor arranca logo com a grande novidade: o contrarrelógio individual. A etapa promete dar espetáculo, já que será um dos fatores da decisão da prova e algumas diferenças serão já feitas no esforço individual. A distância nem é muito curta, nem muito longa, no entanto tratar-se-á de um ‘crono’ algo técnico com muitas viragens no decurso da sua extensão, além de não ser efetuado em terreno totalmente plano.
2.ª Etapa (sábado – 15/06): Mortágua – Oliveira do Bairro (181,3 quilómetros)
A segunda tirada da competição será a mais longa de todo o certame e começará logo com o único Prémio de Montanha do dia nos primeiros quilómetros. Esse Prémio de Montanha, de 2.ª Categoria, terá sensivelmente 4,1 quilómetros a 8,3% e terá o condão de atribuir a primeira liderança na classificação de melhor trepador. A partir daí a etapa entrará numa parte bastante plana, que se irá prolongar até quase ao final da mesma, com direito a passagem pela costa, algo que poderá propiciar alguns abanicos no grupo. O final da etapa será efetuado em falso plano, já que o último quilómetro terá cerca de 3% de pendente média, porém não é crível que possa afastar os melhores sprinters da contenda. O desfecho esperado para a etapa será o de um sprint compacto. A jornada conta, ainda, com 3 Pontos Quentes e 3 Metas Volantes.
3.ª Etapa (domingo – 16/06): Ílhavo – Águeda (151,3 quilómetros)
A última jornada do Grande Prémio Anicolor afigura-se como a etapa mais dura da competição, com nada menos do que 5 Prémios de Montanha no decurso da tirada. A etapa será um autêntico carrossel desde o seu início até ao final, não existindo grandes quilómetros planos em todas a extensão do dia. O encadeamento das subidas fará com que o pelotão se vá fracionando com a passagem dos quilómetros e que um grupo reduzido de ciclistas tenha a capacidade de triunfar no final dos 151,3 quilómetros da ligação do dia. É esperado um pequeno grupo na discussão da etapa na Avenida 25 de Abril, ou até mesmo um ciclista em solitário. A tirada terá, ainda, com 1 Ponto Quente e 1 Meta Volante.
Conhece as equipas estrangeiras
As formações estrangeiras estarão representadas em peso nesta prova, já que estarão 5 equipas espanholas na linha de partida para a prova, em Fermentelos. Todas elas irão apresentar bons nomes, sendo que, inclusivamente, alguns deles poderão estar na luta por vitórias em etapas e na geral da prova.
Começando pela Brocar – Rali – Alé, equipa que se apresenta pela primeira vez em Portugal, neste ano, que terá no seu elenco o sul-africano Pedri Crause, um ciclista que pode ser a aposta da equipa no contrarrelógio. A equipa de Benicadell conta, ainda, com nomes como: Ewan Warren, Álvaro Sagrado Pérez ou Josep Tomàs (vencedor de uma etapa no GP Azores de 2021 e estagiário da Radio Popular – Paredes – Boavista, no ano passado), não havendo certezas quanto à sua presença, já que o alinhamento da equipa ainda não é conhecido à hora de escrita do artigo.
Passando para o Club Ciclista Padronés Cortizo, que está de volta às provas nacionais, e que apresentará um elenco bastante interessante com nomes como José Luís Faura (vencedor de 3 provas por etapas no calendário espanhol), Ramón Fernández ou Carlos Gutiérrez, que se adaptam bem à última etapa e, ainda, sprinters que prometem apresentarem-se bem na segunda etapa do certame: Francesc Bennassar, Jorge González e Vojtech Kminek.
Já a Illes Balears Arabay Cycling Sub23 irá efetuar a sua primeira prova em solo nacional. O alinhamento da equipa ainda não é conhecido à hora de escrita do artigo, porém os jovens Ricard Fitó e Mario Silva poderão ser as figuras a ter mais em atenção no conjunto das Ilhas Baleares.
Após boas atuações nas últimas provas nacionais, a Technosylva Maglia Bembibre Cycling Team quererá manter o ímpeto e a senda de bons resultados no nosso país, e, para isso, apresenta-se novamente com o trio que mais em evidência tem estado nas últimas provas: Fabricio Crozzolo, Cristóbal Mena e Cristóbal Ramírez, sendo Christopher Morales a possível arma para o contrarrelógio. Na equipa do Reino de León pontifica, ainda, o ciclista português Gonçalo Amaral.
Por fim, a Zamora Enamora Cycling Team, que também tem estado presente nas últimas provas nacionais, ainda não apresentou o alinhamento à hora de escrita deste artigo. No entanto espera-se que estejam ativos como nas últimas provas, com o seu líder Jorge Gálvez.
Os nomes a ter em conta para a disputa da prova e algumas possíveis surpresas!
A prova irá ser bastante disputada e ao ter um contrarrelógio e uma etapa onde impera a montanha, faz com que os ciclistas que melhor aliem as apetências no esforço individual à capacidade de trepar possam levar de vencida o certame, assim sendo, alguns dos nomes que poderão estar em evidência na luta pela geral da prova e pela última etapa do certame podem ser: Afonso Eulálio e Ivo Pinheiro (ABTF Betão – Feirense); Afonso Silva (AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense); David Domínguez (Aviludo – Louletano – Loulé Concelho); Luís Fernandes e Alexandre Montez (Credibom / L.A. Alumínios / Marcos Car); Joaquim Silva e Tiago Antunes (Efapel Cycling); Luís Gomes (Gi Group Holding – Simoldes – UDO); Hugo Nunes (Radio Popular – Paredes – Boavista) e, ainda, Mathias Bregnhøj, Artem Nych e Mauricio Moreira (Sabgal / Anicolor). Algumas das possíveis surpresas na prova poderão ser: Miquel Valls e José María Martín (CCL / Matdiver / Anastácio Mendes & Mendes, Lda); José Luís Faura (Club Ciclista Padronés Cortizo); Pedro Pinto (Efapel Cycling) e Fabricio Crozzolo (Technosylva Maglia Bembibre Cycling Team).
Para o contrarrelógio os nomes em quem recaem mais favoritismo serão: Ivo Pinheiro (ABTF Betão – Feirense); Miguel Salgueiro (AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense); Gaspar Gonçalves (Aviludo – Louletano – Loulé Concelho); Joaquim Silva e Tiago Antunes (Efapel Cycling); Daniel Dias (Radio Popular – Paredes – Boavista); Rafael Reis, Julius Johansen, Mathias Bregnhøj, Artem Nych e Mauricio Moreira (Sabgal / Anicolor).
Por fim, os nomes a serem tidos em conta para uma chegada ao sprint serão: Fábio Costa e Pedro Silva (ABTF Betão – Feirense); Francisco Campos (AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense); Tomas Contte (Aviludo – Louletano – Loulé Concelho); Rodrigo Caixas (Credibom / L.A. Alumínios / Marcos Car); Francesc Bennassar (Club Ciclista Padronés Cortizo); Santiago Mesa (Efapel Cycling); Theodor Obholzer e Sérgio Saleiro (Óbidos Cycling Team) e, ainda, João Matias e César Martingil (Tavfer – Ovos Matinados – Mortágua).
A Portuguese Cycling Magazine estará, no terreno, a acompanhar o contrarrelógio e a última etapa. Estejam atentos ao nosso Instagram, hoje e no domingo, para dois dias recheados de conteúdo!
Foto de Capa: João Fonseca Photographer / GP Anicolor