Giro d’Italia: Detentores da Maglia Rosa
Remco Evenepoel
Atleta que dispensa apresentações, um dos favoritos à tão desejada Maglia Rosa, atual campeão do mundo de ciclismo de estrada e vencedor da Vuelta do ano passado.
O seu percurso é deveras impressionante, mas a sua história no Giro d’Italia não acompanha os seus feitos. Em 2021, na sua estreia nesta prova e numa Grande Volta, abandonou a competição após a 17ª etapa, onde se viu obrigado a sair de estrada devido a uma queda à sua frente, embatendo numa barreira de delimitação e terminando assim a sua passagem no Giro 2021.
Ontem à noite deitamo-nos com a notícia de que Remco Evenepoel testou positivo à Covid-19, no mesmo dia em que venceu o contrarrelógio e subiu ao pódio do Giro d’Italia novamente com a Maglia Rosa. Continua assim a relação azarada de Evenepoel com o Giro e resta perceber se o ciclista belga irá regressar no próximo ano, para finalmente ajustar contas com a prova italiana!
Andreas Leknessund
Andreas Leknessund tem 23 anos e vem da Noruega, recebendo a distinção de ciclista que nasceu mais perto do Polo Norte!
Não saindo muito do estigma de ciclista, Leknessund afirmou não se adequar nos ditos “desportos normais”, escolhendo o ciclismo para associar ao esqui, que também praticava. O ciclismo já era uma tradição no seio familiar e aos 16 anos decidiu levar a sua paixão pelo ciclismo mais além, focando-se exclusivamente na modalidade.
No seio da sua equipa, Team DSM, o norueguês é apelidado de “The dog” (o Cão). Em 2022, desatacou-se dos demais conquistando três vitórias: para além de uma etapa e a classificação geral na Arctic Race of Norway, Leknessund estreou-se a vencer no World Tour, na etapa 2 do Tour de Suisse. Neste mesmo ano, estreou-se também no Tour de France.
Numa época em que os ciclistas aparecem ao mais alto nível cada vez mais jovens, Andreas Leknessund é mais um prodígio que se começa a afirmar no pelotão internacional, sendo este Giro a sua prestação mais impressionante até agora. O norueguês começa a confirmar o seu grande potencial, e quiçá este não seja o primeiro passo numa longa carreira de sucesso em três semanas. Uma coisa é certa, já ninguém lhe tira os 5 dias que passou com a Maglia Rosa este ano.
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