O eslovaco Peter Sagan (BORA.hansgrohe) foi o mais forte ao sprint na chegada a Foligno, na 10ª etapa do Giro d’Italia de 2021, e veste agora a maglia ciclamino. O segundo classificado foi Fernando Gaviria (UAE Team Emirates) e o pódio ficou completo com o italiano Davide Cimolai (Israel Start-Up Nation).
Destaque também para a luta pela classificação geral, que hoje teve mais um episódio. No sprint bonificado de Campello sul Clitunno, a 18 quilómetros da meta, Remco Evenepoel (Deceuninck – Quick Step) amealhou dois segundos de bonificação, mais um do que Egan Bernal (INEOS Grenadiers). Contas feitas, o belga está agora a 14 segundos do vencedor do Tour de France de 2019.
O dia começou calmo e 5 homens aproveitaram para saltar para a frente da corrida e constituir a fuga do dia. Nesse grupo estavam Simon Pellaud (Androni Giocattoli – Sidermec), Umberto Marengo (Bardiani-CSF-Faizanè), Samuele Rivi (EOLO-Kometa), Kobe Goosens (Lotto-Soudal) e Taco van der Hoorn (Intermarché – Wanty – Gobert Matériaux), já vencedor de uma etapa nesta edição do Giro.
O trabalho da BORA – hansgrohe foi fatal para os fugitivos, que seriam alcançados a 43 quilómetros da meta, e para os puros velocistas que viajavam no pelotão. A lição táctica da equipa germânica afastou do pelotão nomes como Dylan Groenewegen (Team Jumbo-Visma) ou Tim Merlier (Alpecin-Fenix) e facilitou em muito o trabalho de Peter Sagan, que acabou por vencer com relativa facilidade. Com este triunfo Sagan alcança um feito impressionante: vencer há 7 anos consecutivos pelo menos uma etapa numa Grande Volta.
Os portugueses Nélson Oliveira (29º), João Almeida (51º) e Rúben Guerreiro (59º) terminaram incluídos no pelotão e com o mesmo tempo do vencedor. Almeida continua a ser o melhor colocado na classificação geral, no 23º posto e a 4:56 do líder Egan Bernal.