À etapa 11, o Giro 2021 passou pela gravilha e foi a INEOS quem dominou corrida e colocou Egan Bernal em posição privilegiada para levar de vancida a Corsa Rosa.
Na luta pela etapa, uma fuga numerosa estabeleceu-se cedo e rapidamente alcançou uma vasta vantagem que lhe permitiu discutir entre si o triunfo da jornada. As últimas dezenas de quilómetros viram vários ataques e contra-ataques até que, finalmente, Mauro Schmid e Alessandro Covi se destacaram, com o suíço a levar a melhor ao sprint para colocar a Qhubeka ASSOS a festejar.
Mas, o grande interesse era a luta pela geral e tudo se começou a desenhar ainda longe da meta. No primeiro setor de gravilha, houve logo vários cortes após um trabalho fabuloso de Filippo Ganna, mas Astana, EF e Deceuninck anularam as diferenças para proteger os seus líderes, enquanto Daniel Martin ficou logo irremediavelmente para trás e acabaria por perder mais de 6 minutos para Bernal.
Após um interregno nas hostilidades, a INEOS voltaria a forçar a barra e, entre os principais nomes, seria Remco Evenepoel a ceder novamente, mostrando-se impreparado para lidar com as dificuldades do terreno. EF e Movistar ajudariam a manter distâncias para o belga e, à entrada da subida final, era bastante restrito o grupo do camisola rosa.
Buchmann foi o primeiro a mexer e veria ouca depois Egan Bernal fazer a ponte para colocar ainda mais tempo sobre os seus opositores e entrar na segunda metade do Giro com apenas Vlasov a menos de um minuto e colocando.
Entre os portugueses, Ruben Guerreiro e Nelson Oliveira estiveram sublimes pretando auxílio de luxo a, respetivamente, Hugh Carthy e Marc Soler, ambos em ascensão na tabela classificativa. O vencedor da camisola azul em 2020 aacabaria mesmo por terminar entre os principais nomes da Geral. Já para João Almeida, depois de algumas hesitações táticas, acabou por ficar à espera de Evenepoel, ajudando o seu líder a minimizar perdas e garantir que continua com uma hipótese de discutir a Geral.
Foto de Capa: Giro d’Italia